Brasil, 14 de maio de 2025
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Bolsonaro critica Lula e Janja durante visita à China

Ex-presidente expressa vergonha pelo comportamento do atual governo em entrevista.

Nesta quarta-feira (14/5), Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, fez duras críticas ao comportamento do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da primeira-dama, Janja da Silva, durante a recente visita de Lula à China. Em uma entrevista ao UOL News, Bolsonaro manifestou sua contrariedade em relação às atitudes do governo brasileiro, afirmando que sente “vergonha” das circunstâncias em que o Brasil se encontra no cenário internacional.

A relação do Brasil com os Estados Unidos e a China

Bolsonaro enfatizou que o tamanho e a economia do Brasil precisam estar alinhados aos Estados Unidos. “Hoje em dia, ele [Lula] vê com preocupação a China cada vez mais forte”, comentou. O ex-presidente também expressou preocupação com a influência chinesa no Brasil, citando que Lula “se entrega de corpo e alma para o chinês” e criticou a assinatura de acordos que, segundo ele, colocam o Brasil em uma posição de vulnerabilidade.

A postura de Lula e Janja na China

O ex-presidente mencionou especificamente o discurso e a postura de Janja, que, durante uma reunião com o presidente chinês, levantou a discussão sobre regulamentação de redes sociais no Brasil. “Acho que dá vergonha de ver Janja […] agindo dessa forma. É só vexame em cima de vexame”, afirmou Bolsonaro, referindo-se à ideia de que a regulamentação poderia resultar em censura.

A opinião de Bolsonaro sobre as redes sociais

Segundo Bolsonaro, a regulamentação do uso das redes sociais é desnecessária e prejudicial. Ele argumentou que as leis existentes são suficientes para lidar com a disseminação de notícias falsas, ressaltando que “você não precisa cercear. Quem vai cercear isso é o ser humano.” Esta declaração vem em um momento em que muitos debatem o papel das redes sociais e a desinformação no Brasil, especialmente no contexto político atual.

Os acordos assinados entre Brasil e China

Bolsonaro lembrou que somente no fim do ano passado, Lula havia assinado 37 acordos com a China, incluindo um sobre minério estratégico. O ex-presidente demonstrou preocupação com o que considera uma entrega do Brasil a interesses estrangeiros, afirmando: “Não queremos a China aqui.” Essa postura reflete uma visão crítica de seu governo em relação à presença e influência chinesa no país, algo que se tornou um ponto de discórdia nas discussões políticas atuais.

A recuperação de Bolsonaro e seu futuro político

Recuperando-se de uma recente internação hospitalar de 21 dias, que incluiu um tempo na UTI, Bolsonaro se mostra preparado para retomar sua agenda política. Sua primeira aparição pública após a alta foi em um ato pró-anistia, onde, mesmo com indicações médicas para evitar aglomerações, fez questão de estar ao lado de seus apoiadores.

O ex-presidente continua ativo no cenário político, fazendo críticas contundentes ao atual governo e articulando sua base de apoio. As palavras de Bolsonaro sobre os assuntos internacionais levantam discussões em relação à direção do Brasil sob a administração de Lula e os desafios que o país enfrenta na arena global.

Com uma clara intenção de se reposicionar como figura influente na política brasileira, Bolsonaro parece determinado a continuar seu papel no debate nacional, ciente da polarização que suas declarações podem provocar.

Em suma, a recente entrevista de Bolsonaro não apenas reflete suas opiniões pessoais sobre a condução do governo atual, mas também destaca as divisões profundas existentes no Brasil. O futuro político do ex-presidente e as implicações de suas críticas ainda devem ser acompanhados de perto.

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