Brasil, 15 de maio de 2025
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Apostadores apostam em cartão amarelo de jogador do Flamengo

Investigação revela esquema de apostas envolvendo Bruno Henrique, do Flamengo, por recebimento de cartão amarelo em partida.

A controvérsia no futebol brasileiro ganhou novos contornos com o caso do jogador Bruno Henrique, do Flamengo. Informações obtidas pela Polícia Federal (PF) revelaram que cinco apostadores utilizaram a plataforma Blaze para prever que o jogador receberia um cartão amarelo durante uma partida contra o Santos, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023.

O esquema de apostas

Os valores investidos pelos apostadores somaram R$ 1.948, resultando em um retorno significativo de R$ 5.844. Essa movimentação levantou suspeitas e levou à abertura de uma investigação. Segundo o Metrópoles, a PF indiciou Bruno Henrique e outras dez pessoas por suposta fraude em competição esportiva em abril deste ano.

Os apostadores envolvidos neste esquema, que fazem parte de um segundo grupo, incluem Douglas Ribeiro, Rafaela Cristina, Claudinei Vitor e Andryl Sales, cada um com valores e retornos variados em suas apostas. De acordo com a PF, o primeiro grupo mencionado na operação é composto pelo irmão, cunhada e prima do jogador.

Investigação da Polícia Federal

A PF está analisando as comunicações entre Bruno Henrique e seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior. Mensagens encontradas no celular deste último indicam uma comunicação direta sobre o esquema de apostas. Em uma troca de mensagens, Wander questiona o irmão se ele conseguiria não receber um cartão amarelo até a data da partida, revelando um nível de conluio preocupante.

Conversas reveladoras

As conversas analisadas incluem 3.989 mensagens no WhatsApp de Bruno Henrique, algumas apagadas, o que sugeriu aos investigadores que o atleta poderia ter tentado ocultar evidências. A análise detalhada do celular do irmão de Bruno revelou diálogos em que o jogador parecia ciente dos planos de apostas, colocando-o no centro da controvérsia.

Um trecho notável entre os diálogos indica que Bruno Henrique só receberia o cartão se “entrasse forte em alguém”, levando o irmão a manifestar sua intenção de “guardar dinheiro” para apostar, algo que Wander considerou um “investimento com sucesso”. Essa coleta de evidências é fundamental para a construção do caso pela PF, que visa garantir a integridade das competições esportivas.

Declarações da Blaze

A Blaze, a casa de apostas que esteve no centro dessa investigação, emitiu um comunicado reafirmando sua posição contra práticas ilegais. A empresa destacou sua total colaboração com as autoridades, afirmando que compartilhou informações dentro dos limites legais estabelecidos no Brasil.

“A Blaze repudia e combate veementemente qualquer conduta ilícita, incluindo qualquer tentativa de manipulação esportiva,” afirmou a empresa, enfatizando seu compromisso com a integridade e as normas legais.

Impacto no futebol brasileiro

Este caso levanta questões sérias sobre a integridade das apostas no futebol e a necessidade de regulamentação mais rigorosa. A investigação da PF é um passo crucial para desmantelar redes de manipulação e garantir que competições esportivas permaneçam justas e transparentes.

A sociedade brasileira aguarda com expectativa os desdobramentos desse caso que não apenas afeta a equipe do Flamengo, mas também a confiança dos torcedores na esportividade do futebol nacional. Serão essenciais as ações da Justiça e das organ ações regulatórias para lidar com essa crise e proteger o esporte.

O que vem a seguir?

À medida que a investigação se desenrola, a PF deve apresentar novas evidências e realizações. O caso de Bruno Henrique pode culminar em um precedente importante sobre como fraudes esportivas são tratadas no Brasil e como apostas devem ser monitoradas para evitar manipulações futuras.

O episódio é um alerta para todos os envolvidos no esporte e nas apostas, demonstrando a importância de manter a ética e a transparência em todas as competições.

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