Brasil, 13 de maio de 2025
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Virgínia Fonseca e outros famosos convocados para CPIs no Brasil

A influenciadora Virgínia Fonseca depõe na CPI das Bets, seguindo a tradição de convocação de celebridades no Congresso.

A influenciadora Virgínia Fonseca foi convocada para depor nesta terça-feira na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets no Senado. Ela não é a primeira celebridade a ser chamada pelo Congresso para prestar esclarecimentos sobre sua atuação ou envolvimentos em polêmicas. Famosos como o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, os atores Cauã Reymond e Tatá Werneck, e o apresentador Marcelo Tas também já enfrentaram esse tipo de convocação. Enquanto alguns conseguiram habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) e evitaram comparecer, outros cumpriram a obrigação de comparecer às audiências.

Histórico de convocação de celebridades

No contexto das CPIs brasileiras, é comum que figuras públicas sejam convocadas para depor sobre diversos assuntos que trouxeram à tona polêmicas a respeito de suas atuação. O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, por exemplo, fez uma aparição na Câmara em setembro de 2023 devido à sua ligação com uma empresa que prometia retornos financeiros em investimentos em criptomoedas, o que levantou muitas questões na época.

Durante sua participação na CPI das Pirâmides, Ronaldinho afirmou categoricamente que não era sócio da empresa 18K Ronaldinho, alegando que seu nome foi utilizado indevidamente para promover atividades em que não tinha participação. Ele esclareceu que licenciou sua imagem apenas para a venda de relógios de uma outra marca, a 18K Watches.

Implicações do uso indevido da imagem

Ronaldinho se mostrou bastante indignado com a situação e declarou: “Usaram indevidamente meu nome para criar a razão social dessa empresa, inclusive já fui ouvido pelo MPSP e pela PCRJ na condição de testemunha. Jamais participei da empresa 18K, jamais autorizei a utilização do nome e imagem por tal empresa.” Este depoimento levantou questões sobre a responsabilidade sobre o uso da imagem de celebridades em negócios que não têm relação direta com elas.

Cauã Reymond e Tatá Werneck também convocados

A CPI das Bets, que investiga apostadores e influenciadores que promovem jogos de azar na internet, também convocou os atores Cauã Reymond e Tatá Werneck em julho de 2023. Porém, ambos conseguiram liminares no STF que os dispensaram de comparecer à audiência. Essa prática gerou debates sobre a realidade e a influência das celebridades no comportamento do público, especialmente quando se trata de promover produtos ou serviços que podem ter conotações negativas.

O caso da convocação de Virgínia Fonseca e outros famosos levanta uma questão importante sobre a responsabilidade dos influenciadores nas redes sociais. Em um Brasil onde a presença digital é cada vez mais forte, a atuação desses profissionais pode impactar a vida de muitos, e, por isso, é essencial que haja um controle dos limites entre a influência e a responsabilidade social.

O papel das CPIs no Brasil

As Comissões Parlamentares de Inquérito atuam como um dos instrumentos do Poder Legislativo para investigar e apurar irregularidades e processos questionáveis no país. Com suas audiências e convocações, fazem parte importante do processo democrático, permitindo que a voz da população seja ouvida e que os envolvidos possam responder sobre suas ações.

Assim, a presença de influenciadores como Virgínia Fonseca, Ronaldinho Gaúcho, Cauã Reymond e Tatá Werneck nas CPIs mostra a relevância que essas figuras públicas têm no contexto das investigações e o impacto que suas ações podem ter na sociedade. É um reflexo do nosso tempo, onde a linha entre o entretenimento e a responsabilidade social é frequentemente cruzada.

À medida que os tempos mudam e as comissões parlamentares continuam a convocar personalidades reconhecidas, a expectativa é que as audiências se tornem cada vez mais rigorosas e que as celebridades entendam a importância de sua posição de influência diante do público.

Por fim, a presença de Virgínia Fonseca na CPI das Bets não apenas reforça a necessidade de responsabilidade entre os influenciadores digitais, mas também evidencia o papel contínuo das CPIs na busca pela transparência e justiça na sociedade brasileira.

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