Brasil, 13 de maio de 2025
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Comemoração dos 44 anos do atentado a João Paulo II

Cardeal Stanislaw Dziwisz preside missa em memória do Papa Wojtyła após atentado em 1981, na Praça São Pedro.

Em 13 de maio de 1981, um dos momentos mais impactantes da história recente da Igreja Católica ocorreu quando o Papa João Paulo II foi vítima de um atentado enquanto se dirigia aos fiéis na Praça São Pedro. Quarenta e quatro anos depois, o Cardeal Stanislaw Dziwisz, que foi secretário do Papa Wojtyła, presidirá uma missa em memória do evento que quase custou a vida do pontífice polonês.

Recordando o atentado na Praça São Pedro

A missa será realizada na Basílica de São Pedro, às 18h, e os fiéis estão convidados a participar da celebração. Logo após a liturgia, será realizada uma procissão em direção ao túmulo de São João Paulo II, onde os devotos poderão prestar suas homenagens. O cardeal Dziwisz, que esteve ao lado do Papa no dia do atentado, representa um elo vital entre o passado e a memória coletiva da Igreja.

No dia do atentado, João Paulo II estava em seu papamóvel, cumprimentando os fiéis, quando foi alvejado por tiros disparados por Mehmet Ali Agca. A cena chocou o mundo e rapidamente se tornou um evento marcante para a história não apenas da Igreja, mas também da política global. O atentado deixou todos em estado de choque, mas o Papa, com sua inabalável força de fé, sobreviveu.

O milagre da sobrevivência

Após o atentado, João Paulo II foi levado às pressas para o Hospital Gemelli, em Roma, onde passou por cirurgias delicadas. Ele sobreviveu ao ataque e, durante sua recuperação, sempre acreditou que a intervenção divina foi a razão de sua salvação. O Papa expressou repetidas vezes sua gratidão à Virgem Maria, a quem creditou sua recuperação. Ele costumava afirmar que Nossa Senhora de Fátima havia “desviado as balas”, protegendo-o em um momento de grande perigo.

Uma cápsula das balas disparadas por Ali Agca
Uma cápsula das balas disparadas por Ali Agca

A visita a Fátima

Um ano após o atentado, João Paulo II fez uma visita simbólica ao Santuário de Fátima, em Portugal, para agradecer à Virgem Maria. Durante essa visita, ele compartilhou com os fiéis: “Quando recuperei a consciência, meus pensamentos imediatamente correram para este Santuário para agradecer ao Coração da Mãe Celestial.” Esse momento foi crucial não apenas para a recuperação do Papa, mas também para reafirmar sua crença na proteção divina.

A importância da mensagem de João Paulo II sobre a fé e a devoção a Maria transcende seu tempo; ele se tornou um símbolo de coragem, fé e resiliência. Seu legado continua a influenciar milhões ao redor do mundo, e sua história é lembrada como um testemunho de superação e esperança.

Reflexões sobre a história e a fé

A celebração deste 13 de maio não é apenas um lembrete do atentado, mas também uma ocasião para refletir sobre a importância da fé em momentos de adversidade. A devoção da Igreja a Nossa Senhora de Fátima, reforçada por João Paulo II, permanece forte, e a história de sua sobrevivência está entrelaçada com a fé que ele cultivou ao longo de sua vida.

As celebrações em memória do Papa Wojtyła, conduzidas pelo Cardeal Dziwisz, não apenas relembram um evento trágico, mas também celebram a vida de um homem que dedicou sua existência ao serviço da humanidade e à promoção da paz e do amor, tornaram-se um marco na história da Igreja Católica.

A referência ao “cuidado maternal especial de Maria” de João Paulo II ressoa fortemente com os católicos de hoje, lembrando a todos que, independente das dificuldades, a esperança e a fé permanecem como pilares fundamentais de nossas vidas.

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