Nesta segunda-feira (12), o Conselho de Administração da Petrobras anunciou a aprovação do pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio totalizando R$ 11,72 bilhões. Esta remessa, que se configura como uma antecipação da remuneração aos acionistas relativa ao exercício de 2025, será dividida em duas parcelas. A decisão reflete a busca da companhia por manter sua sustentabilidade financeira, mesmo diante de um cenário econômico desafiador.
Detalhes das parcelas programadas
As duas parcelas de pagamento estão previstas para os meses de agosto e setembro de 2025. A primeira parcela, que será realizada em 20 de agosto de 2025, destinará R$ 0,45458310 por ação ordinária e preferencial em circulação. Este valor será pago sob a forma de juros sobre capital próprio.
A segunda parcela ocorrerá em 22 de setembro de 2025 e será um pouco mais complexa, com um valor total de R$ 0,45458309 por ação. Deste montante, R$ 0,30844749 será distribuído como dividendos, enquanto R$ 0,14613560 será pago na forma de juros sobre capital próprio. Essa estratégia de pagamento é parte do compromisso da Petrobras em oferecer retorno adequado aos seus investidores.
Alinhamento com a política de remuneração
A Petrobras esclarece que essa estratégia de pagamento de dividendos está em linha com a Política de Remuneração aos Acionistas vigente. A empresa reafirma seu compromisso em distribuir parte do fluxo de caixa livre aos acionistas, o que, segundo a companhia, é compatível com a sustentabilidade financeira da estatal. Desde que o endividamento bruto não ultrapasse o limite de US$ 75 bilhões, definido em seu plano de negócios, a empresa destinará 45% do fluxo de caixa livre aos seus acionistas.
Impacto futuro e ajustes
Além disso, a empresa informou que os valores pagos neste ano serão deduzidos das remunerações que serão deliberadas na Assembleia Geral Ordinária de 2026, referentes ao exercício de 2025. Este ajuste é um ponto relevante a ser considerado pelos investidores, uma vez que impacta o retorno total que os acionistas poderão esperar no futuro. Os valores serão corrigidos pela taxa Selic desde a data do pagamento de cada parcela até o encerramento do exercício social corrente, o que visa garantir uma atualização justa dos montantes a serem observados posteriormente.
Considerações finais
A decisão do Conselho de Administração da Petrobras de aprovar o pagamento de R$ 11,72 bilhões não apenas busca proporcionar retorno aos acionistas, mas também reflete a estratégia da empresa em alinhar seus interesses aos de seus investidores, contribuindo para a confiança no mercado. A transparência nos processos e a adesão a políticas rígidas de remanejamento de recursos são essenciais para que a Petrobras continue a trilhar um caminho de crescimento sustentável e responsáveis decisões financeiras.
Concluindo, a Petrobras se posiciona como uma empresa comprometida com seus acionistas, reforçando a confiança no mercado e assegurando que a sustentabilidade financeira está no centro de suas operações e decisões estratégicas.
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