Brasil, 12 de maio de 2025
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Casal é preso suspeito de matar bebê de um mês em Juazeiro do Norte

Um casal foi detido após a morte do filho de um mês, apresentando sinais de maus-tratos e fraturas.

Um caso trágico abalou a cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará, onde um casal foi preso sob suspeita de ter tirado a vida do próprio filho, um bebê de apenas um mês e 19 dias. A criança, que apresentava múltiplas fraturas e sinais de traumatismo craniano, foi levada ao Hospital Infantil Maria Amélia Bezerra no último domingo (11) por seus genitores, que alegaram que o pequeno estava com dificuldades respiratórias. Contudo, o bebê já chegou ao hospital sem vida, despertando a atenção dos profissionais de saúde para possíveis sinais de agressão.

O que ocorreu no hospital?

De acordo com relatos da Polícia Militar, quando levaram o bebê ao hospital, os pais foram prontamente atendidos, mas os médicos rapidamente perceberam que a situação era muito mais grave do que o casal alegava. Informando a polícia sobre o estado da criança, os profissionais de saúde foram crucialmente importantes para a investigação, que culminou na prisão da mãe, de 30 anos, e do pai, de 24 anos.

Depoimentos contraditórios

Durante os depoimentos na Delegacia de Juazeiro, a mãe afirmou que estava passando por problemas psicológicos e que o nascimento do menino foi resultado de uma gravidez indesejada, alegando, ainda, que não se lembrava do que havia acontecido. O pai, por sua vez, negou qualquer tipo de agressão, afirmando que não presenciou a mãe maltratando o bebê, apesar de reconhecer que ela tinha um comportamento agressivo.

Histórico de violência

Essa não foi a primeira vez que o bebê passou por atendimento médico por causa de lesões. Há cerca de 15 dias, a criança havia sido internada com uma fratura no braço. Na ocasião, a mãe havia alegado que o bebê tinha “dormido” sobre o membro, mas essa informação levantou dúvidas entre os profissionais de saúde, especialmente após a próxima internação, desta vez, com o bebê já sem vida.

Um contexto alarmante

Infelizmente, este trágico caso não é isolado. Em menos de 15 dias, este foi o terceiro caso de morte de crianças envolvidas com seus pais no estado do Ceará. No início de maio, um bebê de um ano e seis meses, identificado como Axel Guilherme, morreu em Fortaleza após ser agredido. A mãe e o padrasto foram presos no ato, pouco depois da entrada da criança no hospital.

Outro caso ocorreu em Jardim, no mesmo estado, onde um casal foi detido por suspeita de matar a filha de apenas um mês, esta também com sinais de asfixia e espancamento. Nesses casos, as crianças foram levadas aos serviços de saúde já sem vida e, mais uma vez, o relato dos pais levantou suspeitas.

A repercussão e a necessidade de mudança

Esses eventos trágicos ressaltam a urgente necessidade de uma abordagem mais incisiva em relação à proteção infantil no Ceará e em todo o Brasil. Especialistas apontam que é fundamental que as autoridades estejam atentas a sinais de maus-tratos e que haja um sistema de apoio mais robusto para famílias em situação vulnerável.

O papel da sociedade

A sociedade civil também desempenha um papel crucial nessa luta. Estar atento a sinais de violência e não hesitar em denunciar pode ser a diferença entre a vida e a morte de uma criança. As escolas, os vizinhos e todos que têm contato com crianças devem estar alertas e prontos para agir diante de comportamentos suspeitos.

Este caso em Juazeiro do Norte é um chamado à ação não apenas para as autoridades, mas para toda a sociedade, que deve se unir para garantir que nenhuma criança sofra como esses pequenos que perderam a vida tão cedo e da forma mais cruel possível.

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