A delegação brasileira de wrestling fez história no Pan-americano Sênior, realizado na cidade de Monterrey, no México. O evento, que contou com a participação de atletas de toda a América, rendeu duas medalhas para o Brasil: uma prata, conquistada pela carioca Thamires Machado na categoria de 76 quilos, e um bronze, assegurado pelo paulista Calebe Ferreira na categoria de 77 quilos. A performance dos atletas foi marcada por garra, tática e superação, refletindo o potencial do wrestling brasileiro no cenário internacional.
Desempenho de Thamires Machado
Thamires Machado, competindo em sua primeira temporada na categoria de 76 quilos, expressou sua alegria após a conquista da medalha de prata. Em seu depoimento, destacou os desafios enfrentados, afirmando que a competição era considerada uma das mais difíceis pela UWW (entidade internacional responsável pela prática das lutas esportivas). “Estou muito contente, meu objetivo era me entregar a cada luta”, comentou Thamires, que enfrentou a norte-americana Kylie Welker na final, onde foi derrotada por 8 a 1.
A atleta demonstrou não apenas habilidade, mas também um profundo entendimento da competição, reconhecendo a dificuldade das lutas e a pressão que vem com elas. Thamires se mostrou grata pelas experiências acumuladas durante o campeonato e pela oportunidade de competir em um nível tão elevado. Ela reforçou o compromisso de continuar treinando e se aprimorando para futuras competições.
Calebe Ferreira conquista bronze
Calebe Ferreira também brilhou no Pan-americano, garantindo uma medalha de bronze na categoria greco-romano de 77 quilos. Após uma batalha intensa, ele foi superado pelo norte-americano Kamal Bey, que levou a medalha de ouro. Em suas declarações, Calebe fez questão de mencionar suas conquistas anteriores, ressaltando que já havia somado duas medalhas em competições Pan Sênior nas categorias de 67 quilos e 72 quilos. “Agora realizei o sonho de conquistar três medalhas em categorias diferentes”, disse Calebe, demonstrando orgulho de sua trajetória.
O lutador enfatizou a importância da preparação e da tática aplicada nas lutas, reconhecendo que mesmo em derrotas, é possível aprender e evoluir. “Coloquei na competição tudo aquilo que treinei. Embora tenha perdido para Bey na semifinal, mostrei aprendizado e agora vou seguir batalhando nos treinos para representar o Brasil no Mundial”, afirmou Calebe, que se prepara para os próximos desafios e tem como meta continuar se desafiando em sua nova categoria de peso.
Avanços no wrestling brasileiro
A participação da delegação brasileira no Pan-americano de Wrestling não apenas promoveu novas conquistas para o país, mas também destacará o crescimento e a relevância do wrestling no Brasil. Com atletas cada vez mais dedicados e treinamentos intensivos, o país se posiciona como uma força emergente neste esporte, buscando dignamente melhores colocações em competições internacionais.
As histórias de Thamires e Calebe são um reflexo do talento e da determinação dos atletas brasileiros, que enfrentam desafios diariamente em busca de reconhecimento e sucesso nas arenas mundiais. A performance no Pan-americano reforça a importância de suporte adequado a esses atletas, seja por meio de investimentos em infraestrutura, apoio psicológico ou programas de capacitação continuada. O futuro do wrestling no Brasil parece promissor, e a expectativa é de que novos talentos emergentes sigam os passos de Thamires e Calebe.
É com essa mesma garra que os lutadores brasileiros enfrentarão as próximas etapas do circuito internacional, sonhando em conquistar posições de destaque no Mundial e outros eventos. A torcida pelos nossos atletas é essencial, e a esperança é de que mais medalhas sejam conquistadas em breve, pois cada luta representa não apenas um embate esportivo, mas uma história de superação e dedicação.
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