O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou em Pequim, onde passará os próximos dias discutindo relações comerciais e políticas entre Brasil e China. Esta é a quarta visita oficial do petista ao país asiático — e a segunda neste mandato —, ocorrendo em um contexto marcado pela guerra tarifária entre os Estados Unidos (EUA) e a China. Recentemente, o governo americano iniciou conversas para resolver essa disputa comercial.
Objetivos da visita do presidente Lula
A viagem faz parte do esforço do Brasil para expandir as oportunidades de comércio com a China. Nas semanas anteriores, auxiliares do presidente estiveram em solo chinês para negociar acordos. Na última semana, a expectativa era que fossem assinados 16 atos de cooperação, incluindo protocolos e memorandos de entendimento, com outros 32 textos ainda em negociação.
Agenda de compromissos em Pequim
Na segunda-feira (12), Lula participará do encerramento do Fórum Empresarial Brasil-China, que reunirá representantes de empresas brasileiras e chinesas. Em seguida, na terça-feira (13), está marcada a cúpula China-Celac, seguida de uma reunião bilateral com o presidente chinês Xi Jinping, e outras autoridades como o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji, e o primeiro-ministro, Li Qiang.
Discussões sobre multilateralismo e governança global
Os governos do Brasil e da China estão elaborando uma declaração conjunta que deve abordar diversos temas, como o multilateralismo, a reforma do sistema de governança global e soluções pacíficas para conflitos em curso. Esses assuntos também foram discutidos durante a recente visita de Lula à Rússia, onde o presidente enfatizou a importância do diálogo e da cooperação internacional.
Comitiva brasileira na viagem
O presidente chegou ao Aeroporto Internacional de Pequim acompanhado da primeira-dama, Janja Lula da Silva, além de importantes autoridades como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), o 2º vice-presidente da Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento (União-BA), e ministros das Relações Exteriores, Ciência e Tecnologia, e Minas e Energia. A comitiva total deve incluir auxiliares, parlamentares e governadores, demonstrando a seriedade e a amplitude da missão brasileira.
Implicações para as relações Brasil-China
A visita de Lula à China ocorre em um momento crítico para as relações internacionais, especialmente com as recentes mudanças nas políticas comerciais dos EUA sob a administração de Biden, que busca um formato mais cooperativo em comparação ao governo anterior de Donald Trump. Ao fortalecer os laços com a China, o Brasil busca uma diversificação econômica e maior cooperação em áreas como tecnologia, infraestrutura e investimento.
A expectativa é que essa visita traga resultados concretos no que diz respeito à abertura de novos mercados para produtos brasileiros, especialmente no agronegócio, um dos pilares da economia nacional, bem como uma intensificação das parcerias em setores estratégicos como energia renovável e tecnologia.
Os estudantes e empresários brasileiros estarão atentos às novas diretrizes que emergirão desta visita, que poderá significar um passo importante para aumentar a competitividade e fortalecer a posição do Brasil no cenário global.
Para mais detalhes e imagens da chegada do presidente Lula à China, visite o link aqui.
