No último final de semana, o Brasil fez história na etapa de Portimão, em Portugal, da Copa do Mundo de ginástica rítmica, ao conquistar três medalhas de ouro. O feito foi alcançado pelas atletas Maria Eduarda Arakaki, Nicole Pircio, Bárbara Galvão, Mariana Gonçalves, Maria Paula Caminha e Ana Luiza Franceschi. A primeira medalha dourada foi arrecadada no all-around, que mede a soma das notas obtidas nas séries mista e simples, marcando um passo significativo para a equipe nacional.
Uma performance histórica
O momento de destaque aconteceu no último sábado (10), quando o conjunto brasileiro apresentou pela primeira vez sua coreografia ao som da famosa música “Evidências”, interpretada por Chitãozinho e Xororó. A performance na série mista, que consiste em três bolas e dois arcos, impressionou os juízes e rendeu ao Brasil 26,150 pontos. Na série simples, realizada no dia anterior, o conjunto já havia alcançado uma pontuação de 25,200, totalizando assim 51,350 pontos em sua performance conjunta.
Três medalhas e nem precisa pedir música! 🥇🥇🥇🇧🇷
No embalo de “Evidências”, as leoas da ginástica rítmica brilharam em Portimão e fizeram história com uma campanha perfeita: três medalhas de ouro possíveis na etapa da Copa do Mundo! 🤸♀️🔥
É o Brasil no topo do pódio em ano de… pic.twitter.com/RUn9VuC7MA
— Time Brasil (@timebrasil) May 11, 2025
Outras conquistas no dia seguinte
No domingo (11), o Brasil continuou sua trajetória vitoriosa, conquistando mais duas medalhas de ouro. O primeiro dos ouros foi na prova das cinco fitas, onde a equipe brasileira pontuou 26,700, superando a Espanha (prata com 23,050 pontos) e os Estados Unidos (bronze com 20,150 pontos). Esta vitória solidificou a posição do Brasil como uma potência na ginástica rítmica, especialmente em competições internacionais.
A terceira e última medalha dourada brasileira foi novamente na série mista, ao som de “Evidências”. A performance da equipe garantiu mais 26,150 pontos, superando os Estados Unidos (que levaram a prata com 22,300 pontos) e a Espanha (bronze com 22,200 pontos). O feito é um grande orgulho para o Brasil, que mostrou força e talento em um cenário competitivo internacional.
O futuro da ginástica rítmica no Brasil
A conquista das três medalhas de ouro reforça a importância do investimento em esportes de performance no Brasil. A equipe, sob a direção da treinadora Camila Ferezin, não apenas destacou as habilidades individuais de cada atleta, mas também a sinergia e trabalho em equipe que são essenciais na ginástica rítmica. Com a aproximação dos Jogos Olímpicos, o foco e a disciplina mostrados na competição de Portimão colocam as atletas brasileiras em uma posição competitiva privilegiada.
Além disso, a presença da equipe na Copa do Mundo não apenas promove as atletas, mas estimula um novo interesse pela ginástica rítmica no Brasil, inspirando uma nova geração. O apoio da torcida foi visível durante as apresentações, mostrando que o país está torcendo e acreditando cada vez mais no potencial da ginástica rítmica brasileira.
A importância da música nas performances
A escolha da música “Evidências” para a apresentação foi um fator que contribuiu para a conexão emocional com o público e os juízes. A música, que é um clássico da música sertaneja brasileira, não só evoca sentimentos de nostalgia, mas também atinge um amplo espectro de fãs. A fusão entre a cultura musical brasileira e a arte da ginástica rítmica foi uma combinação que certamente ressoou em Portimão e que entusiasmou o público presente.
Com essas conquistas, o Brasil não só se estabeleceu como um grande competidor no cenário mundial, mas também trouxe uma visão de esperança e inspiração para muitos jovens atletas. O futuro parece brilhante para a ginástica rítmica brasileira, e os olhos do mundo estarão atentos às próximas competições. Assim, segue a jornada das leoas que, com talento e determinação, continuam a elevar o nome do Brasil nas competições internacionais.