Brasil, 13 de maio de 2025
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Adolescente apreendido em caso de agressão em escola particular no DF

Adolescente foi apreendido após agressão a colega e possível tentativa de latrocínio; vítima segue internada em estado crítico.

No último dia 10 de maio, um adolescente foi apreendido em Águas Claras, no Distrito Federal, suspeito de ter participado de um ato infracional análogo à tentativa de latrocínio. O ato foi registrado no final de março, fora do ambiente escolar, e resultou na apreensão de outro menor envolvido. A situação gerou grande repercussão e investigações estão em andamento para apurar os detalhes do incidente.

Contexto da agressão

O episódio inicial envolvendo o jovem começou quando ele e um comparsa levaram o celular de um colega. Um dos adolescentes desferiu um golpe de faca na vítima, que, felizmente, teve um corte superficial e conseguiu resistir ao ataque. Durante as investigações, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) identificou que um dos adolescentes apreendidos era também o autor da agressão ocorrida em um colégio particular, o Colégio Objetivo, na quarta-feira (7).

Após o ataque na escola, o adolescente de 15 anos agredido permaneceu internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular devido a um trauma no rim. Sua mãe, ao ser informada do ocorrido, expressou sua angústia e preocupação com a gravidade da situação. “Eu poderia estar enterrando um menino de 15 anos. Um irresponsável resolveu dar um soco nele dentro da sala de aula”, lamentou a mãe, que preferiu não se identificar.

Investigações e respostas do Colégio Objetivo

A mães do jovem agredido relatou que o filho teve um desentendimento com um colega, que resultou na agressão. Após a ocorrência, a escola acionou a Polícia Civil e o Conselho Tutelar. O Colégio Objetivo, em resposta ao incidente, liberou um comunicado destacando que a agressão que levou à apreensão do aluno ocorreu fora do ambiente escolar, em uma situação anterior ao ocorrido dentro da escola. A instituição também enfatizou que os demais adolescentes envolvidos em rumores de latrocínio não são alunos da escola.

“Infelizmente, a agressão resultou na hospitalização de um dos alunos. Desde o momento da ocorrência, a escola acionou as famílias dos envolvidos e registrou a ocorrência na delegacia. Foi feito um trabalho pedagógico reforçando os valores de respeito e convivência pacífica”, afirmou a direção do colégio.

Medidas legais e segurança na escola

O advogado que representa a família do aluno agredido está atento aos desdobramentos da situação e afirmou que tomará todas as medidas legais necessárias. “É inaceitável que um adolescente seja submetido a uma agressão de tamanha gravidade dentro da escola, sem que a instituição tenha garantido a segurança necessária”, declarou o advogado.

Após o ataque, a família do aluno vitimado decidiu transferi-lo para outra escola, temendo por sua segurança e possíveis retaliações. A situação expõe uma preocupação crescente com a violência nas escolas e a necessidade de medidas mais eficazes para garantir a segurança dos estudantes. A apreensão dos dois adolescentes e o monitoramento do caso pelos órgãos competentes são passos importantes para tentar contornar essa situação alarmante.

Reflexão sobre a violência nas escolas

Esse incidente gera um debate importante sobre a segurança nas escolas e as políticas que devem ser implementadas para prevenir a violência entre adolescentes. As instituições de ensino têm um papel fundamental em garantir um ambiente seguro para todos os alunos, e a resposta do Colégio Objetivo ao incidente será observada com atenção pela comunidade escolar e pela sociedade.

O caso segue sob investigação pela PCDF, e uma audiência de custódia será realizada para que a Justiça decida o futuro dos adolescentes apreendidos. Enquanto isso, fica evidente a necessidade de um diálogo aberto sobre a violência nas escolas e um esforço conjunto para promover a paz e o respeito entre os jovens.

Imagem da escola em Águas Claras, DF

O Colégio Objetivo e a família do estudante agredido continuam a interação, buscando uma solução que garanta a segurança do aluno e a tranquilidade da comunidade escolar.

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