Brasil, 18 de maio de 2025
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Professor de pilates é encontrada morta em Ribeirão Preto

A professora Larissa Rodrigues, 37, foi envenenada com chumbinho. Marido e sogra são suspeitos do crime.

No começo de março de 2025, Ribeirão Preto (SP) foi palco de um crime chocante que repercutiu em todo o Brasil. A professora de pilates, Larissa Rodrigues, de apenas 37 anos, foi encontrada morta em seu apartamento. As investigações apontaram que o motivo da morte foi envenenamento, a substância identificada foi o chumbinho, um veneno altamente tóxico. As circunstâncias desse caso despertaram a atenção da Polícia Civil, que prendeu o marido de Larissa, o médico Luiz Antonio Garnica, e sua sogra, Elizabete Arrabaça, sob a suspeita de envolvimento nesse crime brutal.

Traições e ciúmes: um relacionamento conturbado

Os relatos sobre os últimos dias de Larissa mostram um cenário tenso e carregado de desconfiança no relacionamento dela com Garnica. Em depoimento à polícia, uma prima de Larissa revelou que a professora havia descoberto a traição do marido, encontrando provas de uma relação extraconjugal, como rolhas de vinho e brinquedos sexuais no carro do médico. Essa descoberta gerou uma série de discussões e desentendimentos, levando Larissa a considerar formalmente o divórcio.

Os sinais de alerta

Ainda na primeira quinzena de março, a professora começou a relatar para amigas sintomas de mal-estar, como diarreia, tontura e vômito. Mensagens trocadas com uma amiga indicam que Larissa estava sendo medicada pela sogra e pelo marido. Essa situação levantou questões sobre o que de fato estava acontecendo dentro do apartamento onde ela e Garnica viviam juntos.

A morte misteriosa de Larissa

Em 22 de março, a Polícia Civil recebeu a informação de que Larissa havia sido encontrada morta. O marido afirmou que a encontrou caída no banheiro, mas chamou a atenção da polícia a falta de clareza em suas declarações. Inicialmente, a causa aparente da morte era desconhecida. Porém, o laudo toxicológico subsequente revelaria a presença de chumbinho em seu organismo, assim como outros indícios de envenenamento.

O papel da sogra

O papel da sogra, Elizabete, começou a surgir como fundamental nas investigações. Sua visita ao apartamento na véspera da morte de Larissa, e o relato de que a professora se sentia mal sempre que ela estava presente, levantaram suspeitas sobre um envenenamento gradual. O delegado Fernando Bravo também trouxe à tona o fato de que Elizabete havia procurado informações sobre o chumbinho, o que não pode ser ignorado pelas autoridades.

A prisão e as repercussões do crime

Após dias de investigações intensivas, Luiz e Elizabete foram presos sob a acusação de homicídio qualificado. As evidências, incluindo o laudo toxicológico e os relatos dos amigos de Larissa, foram cruciais para a prisão deles. A Polícia Civil investiga ainda a possível relação com a morte da irmã do médico, que ocorreu um mês antes de Larissa, e que inicialmente foi atribuída a um infarto.

Reações e condenações sociais

A tragédia despertou um clamor na comunidade, especialmente entre os amigos e alunos de Larissa, que a descrevem como uma pessoa cheia de vida e dedicadora da profissão. O advogado do acusado, mesmo diante das evidências, tentou defender a inocência de Garnica, afirmando que não havia motivos para tal ato. O Brasil agora aguarda ansiosamente o desfecho desse caso que trouxe à luz não apenas uma história de traição e ciúmes, mas também questões mais profundas sobre a violência doméstica e o papel das autoridades na proteção das vítimas. O caso continua sendo investigado e o julgamento de Luiz e Elizabete deve acontecer em breve, deixando todos em expectativa por justiça.

Esse caso serve como um lembrete da importância de discutir e combater a violência doméstica em todas as suas formas, para que tragédias assim não voltem a acontecer. A memória de Larissa Rodrigues deve ser honrada, e sua história deve impulsionar mudanças nas políticas de proteção às vítimas.

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