Brasil, 10 de maio de 2025
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Operação contra comércio irregular em Fortaleza apreende eletrônicos

Operação da Receita Federal apreende eletrônicos e perfumes sem nota fiscal em Fortaleza, alertando sobre riscos ao consumidor.

A Receita Federal, em conjunto com a Polícia Militar, lançou a Operação Instagramável nesta quinta-feira (8), visando combater o comércio de produtos descaminhados em Fortaleza. Durante a operação, diversas mercadorias, como celulares, notebooks, acessórios eletrônicos e perfumes importados, foram apreendidos por estarem comercializados sem nota fiscal e sem o devido pagamento de tributos.

Ação em lojas da capital cearense

A operação teve como foco inicial 16 estabelecimentos comerciais localizados na capital cearense. Segundo informações da Receita Federal, esses locais eram responsáveis pela venda de produtos que não possuíam comprovação de origem legal. Os crimes de descaminho, que incluem vender produtos sem a devida regulamentação, podem gerar sérias consequências legais para os envolvidos.

Um total de 41 volumes contendo mercadorias irregulares foram apreendidos, mas até o momento, o valor total dos produtos não foi divulgado. O alerta é preocupante, já que muitos itens foram divulgados e vendidos amplamente por meio da rede social Instagram, o que pode ter atraído um grande número de consumidores.

Impacto e riscos para o consumidor

A Receita Federal também enfatiza que a prática do comércio irregular não apenas prejudica o comércio legal e a arrecadação de tributos, mas também impõe riscos aos consumidores. Muitos dos produtos vendidos sem nota fiscal não têm garantia, podem ser falsificados e apresentam riscos à saúde. Em sua defesa, a Receita orienta a população a ter cuidado ao adquirir produtos de origem duvidosa.

O que diz a legislação?

O crime de descaminho está tipificado no artigo 334 do Código Penal Brasileiro, que prevê pena de reclusão de 1 a 4 anos para os infratores. A operação serve como um alerta para que comerciantes e consumidores se atentem à legalidade dos produtos que estão sendo comprados e vendidos, evitando multas e sanções posteriores.

O papel das redes sociais na venda irregular

A crescente utilização das redes sociais para a venda de produtos despertou a atenção das autoridades. As lojas flagradas na operação utilizavam plataformas como o Instagram para divulgar seus produtos, o que facilita a comercialização de itens que não seguem as normas legais. Isso levanta questões sobre a responsabilidade das plataformas digitais na supervisão e controle das vendas realizadas dentro de seus aplicativos.

Além disso, as redes sociais permitem que produtos sejam promovidos de maneira muito ágil e atraente, o que pode facilitar a aquisição de bens de consumo de forma irregular. Essa comodidade, no entanto, não isenta os consumidores de responsabilidade, especialmente quando a oferta parecer boa demais para ser verdade.

Orientações para os consumidores

A Receita Federal recomenda que os consumidores adotem algumas práticas para evitar cair em armadilhas ao comprar produtos pela internet ou em redes sociais. Aqui estão algumas dicas:

  • Verifique sempre a procedência do produto e exija nota fiscal.
  • Pesquise a reputação do vendedor e a legalidade do seu negócio.
  • Cuidado com preços muito abaixo da média de mercado.
  • Desconfie de ofertas que não disponibilizam informações claras sobre as políticas de devolução e garantia.

Em conclusão, a Operação Instagramável em Fortaleza não apenas evidencia o combate à venda de produtos sem nota fiscal, mas também apresenta um alerta importante para a sociedade sobre os riscos envolvidos na compra de mercadorias irregulares. A responsabilidade na hora da compra é fundamental para proteger não apenas o consumidor, mas todo o comércio formal do Brasil.

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