Brasil, 10 de maio de 2025
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Negociações EUA-China: Pressão e incertezas sobre tarifas comerciais

Primeiro dia de negociações na Suíça revela impasses sobre tarifas entre EUA e China.

As tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China continuam a crescer, com o primeiro dia de negociações em Genebra, na Suíça, encerrando-se sem avanços significativos. As autoridades dos dois países não conseguiram chegar a um consenso sobre a redução das tarifas que vêm impactando severamente o comércio internacional. O encontro foi o primeiro físico entre os representantes desde o início da guerra tarifária, que já resultou em taxas superiores a 100% sobre importações em ambos os lados.

Abertura das negociações em Genebra

As negociações foram lideradas pelo vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, que se reuniu por aproximadamente oito horas com Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, e Jamieson Greer, representante comercial norte-americano. Apesar da duração extensa das conversas, ao término, não foram divulgadas declarações sobre o conteúdo das discussões, levando muitos a acreditar que o cenário ainda permanece tenso.

Contexto da guerra comercial

Desde o “Dia da Libertação” implementado por Donald Trump, onde foram anunciadas tarifas que variavam entre 10% e 50% sobre produtos de mais de 180 países, a relação comercial entre EUA e China deteriorou-se de forma significativa. No entanto, o impacto mais severo ocorreu com as tarifas atuais: os EUA aplicam 145% sobre todas as importações chinesas, enquanto a China retaliou com uma taxa de 125% sobre produtos americanos.

Trump tem se mostrado otimista em entrevistas, enfatizando que as negociações devem ser “amigáveis” e que acredita na possibilidade de um acordo. Contudo, a posição do governo chinês é clara: eles exigem que os EUA mostrem sinceridade nas negociações, demonstrando a disposição para revogar as tarifas unilaterais e corrigir suas práticas comerciais.

Histórico recente das tarifas

A relação entre as duas nações se agravou após a implementação das tarifas recíprocas. A cronologia dos eventos indica que, em abril, o governo chinês já havia aplicado tarifas adicionais sobre produtos dos EUA em resposta às ações de Trump. Desde então, ambos os lados têm se atacado com aumentos tarifários que impactam setores variados da economia, resultando em crescente incerteza no mercado global.

Próximos passos nas negociações

Com a reabertura das negociações prevista para o próximo domingo (11), observadores internacionais esperam que haja um sinal de avanço que possa amenizar as tensões e, quem sabe, iniciar um processo de desescalada. A contínua pressão sobre o comércio global exige que ambas as partes estejam dispostas a abandonar suas posturas firmes em busca de um acordo que beneficie a economia mundial.

Implicações para o Brasil

A incerteza gerada pela guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo também impacta diretamente o Brasil. Diante de um cenário em que tarifas elevadas podem afetar tanto as exportações quanto as importações brasileiras, é vital que o país busque diversificar suas parcerias comerciais e se prepare para possíveis repercussões no comércio internacional. As autoridades brasileiras precisam monitorar de perto estas negociações, uma vez que x fatores como o preço das commodities e acordos comerciais podem ser profundamente influenciados por quaisquer resultados que emergirem das discussões entre EUA e China.

Enquanto o mundo aguarda um desfecho, a esperança de que um entendimento possa ser alcançado permanece, mas a incerteza sobre o futuro imediato das relações comerciais entre as duas potências representa um desafio contínuo em um cenário econômico global já fragilizado.

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Fonte: G1

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