Brasil, 10 de maio de 2025
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Eduardo Leite se filia ao PSD e mira a presidência em 2026

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, se filia ao PSD e diz que eleitor busca alternativas em 2026.

O cenário político brasileiro ganha nova configuração com a recente filiação do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ao PSD. Neste movimento, Leite se coloca como uma alternativa viável à presidência em 2026, desafiando a tendência polarizada entre Lula e Bolsonaro, especialmente em um contexto onde o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem relações estreitas com o ex-presidente Bolsonaro, questões que o fazem acreditar que Tarcísio encontrará dificuldades para uma candidatura presidencial.

A situação do PSDB e a transição para o PSD

Leite, que tem uma longa trajetória dentro do PSDB, explica sua saída do partido, ressaltando que a sigla perdeu protagonismo na política nacional desde que deixou de ser um adversário forte ao PT. Ele menciona: “O PSDB vai demandar energia e tempo para a construção desse novo caminho”, indicando que sente que pode oferecer uma contribuição mais significativa pelo PSD. Para o governador, a transição não se trata apenas de uma mudança de partido, mas sim de uma reorientação política em busca de novas oportunidades para liderar um projeto para o Brasil.

Opiniões sobre liderança e futuro do PSD

Em suas declarações, Leite refere-se à ausência de lideranças tão impactantes quanto Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente e figura central no PSDB. “Nenhuma liderança do partido se tornou tão relevante como o ex-presidente Fernando Henrique”, afirma, destacando a importância da preservação da agenda progressista que ele representou para o país. Mesmo com a mudança, Leite acredita que o PSDB está longe de ter desaparecido e ressalta que poderá experimentar uma nova fase em sua história política.

Pós-filiações e perspectivas para 2026

O governador também abordou a possibilidade de alianças dentro do PSD, que conta com facções diversas, algumas mais ligadas ao governo e outras mais independentes. “Estou chegando ao PSD e entendo que há uma disposição de construir um projeto alternativo”. Ele se mostra cético em relação a uma aliança formal com o governo do atual presidente Lula, indicando que vê a chance de apoio como “remota, para não dizer inexistente”. Isso exemplifica sua visão crítica e a distância em relação às políticas do governo atual.

Expectativas e desafios na corrida presidencial

Sobre a corrida eleitoral de 2026, Leite aponta para um crescente descontentamento do eleitorado, que já começou a manifestar sua insatisfação nas pesquisas. “O sentimento é de insatisfação com o atual governo, mas não é de saudosismo em relação ao governo anterior. Há espaço para um projeto novo mais conciliador”, argumenta, reforçando a ideia de que ele pode emergir como uma alternativa real a candidatos já estabelecidos, como Bolsonaro e Lula.

Uma candidatura em construção

Leite reconhece que sua candidatura pode enfrentar desafios internos, especialmente com a concorrência de Ratinho Júnior, governador do Paraná, e Tarcísio, que possui forte alinhamento com o bolsonarismo. No entanto, ele reafirma sua disposição para a disputa: “Quero ter a oportunidade de liderar um projeto para o Brasil e para o futuro”. Ele está ciente de que esse processo pode envolver negociações e reavaliações, incluindo a possibilidade de uma candidatura ao Senado se necessário.

Considerações finais sobre sua relação com o governo

Embora tenha iniciado sua relação com o governo federal de maneira cordial, Leite admite que sua postura se tornou mais crítica, especialmente após eventos como as enchentes que afetaram seu estado. “Sempre me considerei oposição, mas uma oposição que diverge, mas não para atrapalhar”, destaca, mantendo a disposição de dialogar em questões políticas que são cruciais para o futuro do Brasil.

Com sua nova filiação ao PSD e a visão de se estabelecer como uma alternativa política viável, Eduardo Leite se posiciona como uma figura a ser observada na política nacional, preparando o terreno para uma possível candidatura à presidência em 2026.

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