No dia 9 de maio, mais um voo com brasileiros repatriados dos Estados Unidos aterrissou em Fortaleza. Esta operação foi organizada pelo Governo Federal, que já contabiliza 612 repatriados entre os meses de fevereiro e abril deste ano. A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, recebeu os passageiros, que somam cerca de 80 pessoas, em um momento marcado pela solidariedade e acolhimento.
O papel do Governo Federal na repatriação
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania é o principal responsável por organizar essas operações, contando com a colaboração de outros órgãos, como o Ministério da Saúde e a Polícia Federal. Essa atuação em conjunto assegura que as necessidades dos repatriados sejam atendidas de forma humanizada e célere. Ao desembarcarem em Fortaleza, os repatriados têm acesso a várias assistência, como alimentação, kits de higiene e suporte psicológico.
Histórico das operações de repatriação
Com a adoção de políticas de deportação pelos Estados Unidos durante a presidência de Donald Trump, muitos brasileiros têm enfrentado dificuldades ao tentar retornar ao seu país de origem. O primeiro voo de deportados chegou ao Brasil em 24 de janeiro de 2021, e desde então, diversas operações foram realizadas, dando um novo fôlego a esses cidadãos. A especificidade das situações varia: enquanto alguns repatriados têm passagens não problemáticas, outros apresentam pendências judiciais e acabam indo direto para a prisão.
Detalhes dos voos anteriores
Até o momento, a sequência dos voos de repatriados é a seguinte:
- 24 de janeiro: 158 deportados, que inicialmente aterrissaram em Manaus.
- 7 de fevereiro: 111 deportados chegaram a Fortaleza.
- 21 de fevereiro: 94 pessoas desembarcaram, incluindo crianças e idosos.
- 15 de março: 127 deportados, com a presença de dois menores.
- 28 de março: 104 deportados, sendo quatro presos imediatamente.
- 11 de abril: 96 deportados, um com mandado de prisão por roubo.
- 25 de abril: 80 deportados, sem prisões a serem cumpridas.
Processo de acolhimento em Fortaleza e Minas Gerais
O acolhimento em Fortaleza é feito no Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante (PAAHM), onde os repatriados podem encontrar um espaço acolhedor e adaptado às suas necessidades. Após receberem os serviços básicos, parte do grupo segue para o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, com suporte logístico da Força Aérea Brasileira (FAB). Em Confins, os repatriados são recebidos em uma sala exclusiva que oferece toda a infraestrutura necessária para um atendimento adequado.
O suporte oferecido aos repatriados
Os serviços oferecidos durante a recepção abrangem uma série de necessidades básicas:
- Alimentação e kits de higiene;
- Atendimento de saúde e suporte psicossocial;
- Orientações sobre direitos e encaminhamentos para serviços públicos;
- Apoio logístico para deslocamento até as cidades de origem;
- Contato com familiares e, se necessário, acolhimento temporário.
Conclusão
A repatriação de brasileiros está sendo uma resposta importante às políticas de deportação adotadas pelos Estados Unidos. A solidariedade e o acolhimento são palavras-chave nessa operação, que visa garantir que os repatriados voltem ao Brasil com dignidade e respeito. Na expectativa de novos voos, os responsáveis pela operação continuam firmes no compromisso de oferecer assistência humanizada, mostrando que, mesmo em tempos difíceis, o apoio ao próximo continua sendo uma prioridade social.
