Brasil, 9 de maio de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

PSDB pode perder seu último governador com saída de Riedel

Partido enfrenta desfalques com filiações ao PSD e sondagens para outros partidos.

No cenário político brasileiro, o PSDB vive um momento de insegurança e desfragmentação. Com a recente filiação de Eduardo Leite ao PSD e a migração de Raquel Lyra, o partido se vê cada vez mais esvaziado em termos de governabilidade. A possibilidade de perda do último governador associado ao PSDB, Eduardo Riedel, de Mato Grosso do Sul, lança uma nova sombra sobre a já fragilizada situação da legenda.

Movimentações políticas do PSDB em crise

Eduardo Riedel tem sido alvo de sondagens tanto do PSD quanto do Partido Liberal (PL). Este último, que vem se consolidando como uma opção atraente para vários políticos, abre novas portas para Riedel, que até então se mostrava discreto nas articulações políticas. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, já se aproximou dele, sinalizando um convite formal para que ele se junte ao partido em um futuro próximo.

Reuniões e expectativas com o PL

Enquanto isso, uma reunião com dirigentes do PL está agendada para o próximo dia 21, e há expectativa de que Valdemar Costa Neto, presidente nacional do partido, esteja presente. No entanto, interlocutores próximos de Riedel avaliam a proposta com cautela. A percepção é de que o governador, ao se alinhar diretamente ao bolsonarismo, poderia restringir suas futuras alianças políticas, algo que poderia ser contraproducente, dada a sua imagem de moderação e equilíbrio.

A importância da imagem de Riedel

A gestão de Riedel tem sido marcada por uma base de apoio ampla, que se estende do PT ao PL. Essa diversidade política é vista como um ativo, e qualquer movimento que possa comprometer essa relação será cuidadosamente avaliado. Por enquanto, não há previsão de um anúncio oficial sobre sua filiação a um novo partido, já que Riedel embarca em breve para uma viagem aos Estados Unidos para se reunir com investidores.

O futuro do PSDB e a fusão com Podemos

Enquanto os movimentos políticos se desenrolam, a permanência de Riedel no PSDB parece cada vez menos viável. Tanto ele quanto Eduardo Leite esperavam que a fusão entre o PSDB e o Podemos pudesse reestruturar a legenda. Havia esperança de que um novo partido pudesse formar uma federação com outras siglas de relevância nacional, como os Republicanos ou o MDB. Contudo, essa expectativa se esmoreceu nas últimas semanas.

O presidente dos Republicanos, Marcos Pereira, já descartou publicamente a possibilidade de fusão, e mesmo que o MDB ainda permaneça em diálogo com o PSDB, as chances de consolidação são vistas como remotas, deixando o partido em uma posição vulnerável.

Consequências da saída de Riedel

A saída de Riedel do PSDB representaria um duro golpe para o partido, que já sofreu perdas significativas em estados como Pernambuco e Rio Grande do Sul. Mato Grosso do Sul, mantendo cerca de 44 prefeitos e aproximadamente 260 vereadores filiados, é visto como um bastião de influência tucana. A eventual saída do governador deixaria o PSDB em uma situação ainda mais delicada, aumentando as incertezas sobre seu futuro político no Brasil.

No contexto atual, é fundamental observar como essas movimentações influenciarão a trajetória do PSDB e de seus líderes. A política brasileira, por sua natureza, é dinâmica e repleta de surpresas. As próximas semanas poderão revelar mudanças significativas no cenário político, e todos os olhares estarão voltados para a decisão de Eduardo Riedel.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes