Brasil, 9 de maio de 2025
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Prestador de serviço é preso ao tentar entrar com celulares e drogas em presídio de Salvador

Suspenso na Penitenciária Lemos Brito, Cleones da Silva tentava ingressar com 24 celulares e armas, entre outros materiais ilícitos.

Na última quinta-feira (8), um prestador de serviço foi detido pela polícia ao tentar introduzir itens proibidos na Penitenciária Lemos Brito, localizada em Salvador. Cleones Manoel da Silva, que trabalhava por meio de uma empresa terceirizada, foi abordado após dois meses de monitoramento pelas autoridades, que desconfiaram de suas atividades.

O que foi apreendido com o suspeito

Com o detido, foram encontrados 24 celulares, 12 facas, uma arma, 11 carregadores portáteis e 500 gramas de maconha. Os materiais estavam cuidadosamente escondidos em compartimentos de um equipamento utilizado para serviços de serralheria. Essa ação ressalta a preocupação contínua das autoridades em combater a introdução de objetos ilícitos nas unidades prisionais.

Após a abordagem, Cleones foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil, onde permanece à disposição da Justiça. O Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop) da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) foi responsável pela detenção.

Outras prisões na mesma unidade prisional

No mesmo dia, a Seap também realizou a prisão de duas mulheres que tentavam introduzir drogas. Ambas estavam com entorpecentes escondidos em partes íntimas. Uma foi flagrada com quatro pacotes de maconha e a outra com 500 gramas da mesma droga. Curiosamente, uma das mulheres estava grávida.

As detidas foram encaminhadas para a Central de Flagrantes, onde as drogas foram enviadas ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) para a devida análise.

Casos semelhantes: monitor de ressocialização também é preso

Um outro episódio preocupante ocorreu na quarta-feira (7), quando um monitor de ressocialização foi preso ao tentar entrar no Conjunto Penal Masculino de Salvador com materiais ilícitos. O homem, funcionário de uma empresa de serviços terceirizados, foi detido ao passar pelo bodyscan, que detectou objetos escondidos em sua bota. Ao ser revistado, foram encontrados um celular, três relógios smartwatches e um cabo carregador USB.

Ele alegou que estava sendo ameaçado por traficantes da região da Ribeira, afirmando que as ordens para levar os itens até o presídio eram provenientes de criminosos locais. O caso levanta questões sobre a segurança e a vulnerabilidade dos colaboradores de empresas terceirizadas dentro do sistema penitenciário.

Impacto na segurança das penitenciárias

A introdução de objetos e drogas nas unidades prisionais representa um desafio constante para a segurança pública no Brasil. As autoridades estão cada vez mais atentas às estratégias utilizadas por indivíduos para contornar a vigilância, resultando em monitoramento mais rigoroso e operações de segurança de maior alcance.

O trabalho de segurança nos presídios é essencial não apenas para prevenir a entrada de materiais ilícitos, mas também para garantir a integridade dos próprios detentos e funcionários. A elaboração de estratégias de combate a essas práticas ilegais é uma das prioridades das autoridades penitenciárias e policiais.

As recentes operações demonstram a necessidade de um trabalho conjunto entre as diversas esferas da justiça e da segurança pública. Com o aumento dos casos de contrabando de drogas e celulares, a implementação e o aprimoramento de tecnologias de monitoramento, como bodyscanners e revistas mais rigorosas, são algumas das medidas que podem ser eficazes na redução desses crimes dentro do sistema prisional.

É crucial que a sociedade esteja ciente da importância de apoiar iniciativas que busquem tornar os ambientes prisionais mais seguros e controlados. O trabalho das forças de segurança e das agências de justiça é fundamental para o sucesso de ações que visam desmantelar redes de tráfico e garantir um futuro mais seguro para todos.

As notícias sobre apreensões e prisões em unidades prisionais devem servir como um alerta para a população e um incentivo para que a luta contra a criminalidade e a corrupção dentro do sistema penitenciário continue firme e inabalável.

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