Brasil, 9 de maio de 2025
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Papa Leão XIV: quem é o novo pontífice apaixonado por tênis

Robert Francis Prevost, o novo Papa, tem raízes missionárias e uma paixão inusitada pelo tênis, que promete trazer uma nova perspectiva ao Vaticano.

Na última quinta-feira, após um conclave que atraiu a atenção do mundo, Robert Francis Prevost foi eleito como o novo Papa, recebendo o nome de Papa Leão XIV. Com um perfil discreto e forte atuação missionária, especialmente na América Latina, o novo pontífice já demonstra uma personalidade que mistura devoção religiosa e paixões pessoais, como o tênis, esporte que ele não esqueceu mesmo após anos fora das quadras.

O novo pontífice e sua conexão com o esporte

O primeiro dia do pontificado de Papa Leão XIV trouxe à tona uma curiosidade sobre sua vida: a paixão pelo tênis. Em declarações ao jornal argentino La Nacion, ele expressou a saudade que sente das quadras. “Me considero um grande aficionado por tênis. Mas desde que deixei o Peru, tive poucas ocasiões de jogar, então espero voltar às quadras em algum momento”, comentou Prevost, revelando um lado personalíssimo que vai além da figura religiosa tradicional.

Além do tênis, o novo Papa também é conhecido por sua torcida pelo time de beisebol Chicago Cubs e, apesar de suas preferências por esportes americanos, teve sua trajetória profundamente marcada por sua longa estadia no Peru, onde atuou como missionário. Essa vivência não somente moldou sua visão religiosa, mas também lhe conferiu uma compreensão mais ampla da diversidade cultural e espiritual presente na Igreja Católica.

Quem é Robert Francis Prevost?

Nascido em Chicago, Prevost foi indicado por Papa Francisco em 2023 para liderar o escritório do Vaticano responsável pela nomeação e administração de bispos no mundo. Ordenado em 1982, obteve seu doutorado em direito canônico na Pontifícia Universidade de Santo Tomás de Aquino, em Roma. Sua experiência no Peru, onde atuou em diversas funções, de missionário a bispo, enriquece sua já variada trajetória ministerial. Fluente em espanhol e italiano, Prevost é descrito como um líder que se preocupa com os interesses modernos da Igreja, longe do tradicionalismo comum a muitos de seus predecessores.

Raúl E. Zegarra, professor assistente de estudos teológicos católicos na Escola de Teologia de Harvard, destaca que, para Prevost, “o centro da Igreja Católica Romana não está nos EUA ou no Atlântico Norte”, enfatizando sua visão inclusiva e global da Igreja. Essa perspectiva será fundamental para guiar sua liderança nos tempos contemporâneos, onde a fé é desafiada por diversas questões sociais e culturais.

Com uma trajetória que poderia colocá-lo como um forte candidato a Papa mesmo se não fosse americano, Prevost traz consigo experiências que o diferenciam. Marco Politi, um veterano analista do Vaticano, ressalta: “Se ele não fosse americano, isso o tornaria automaticamente um pontificável, com certeza”. Essa afirmação revela como suas raízes e vivência internacional enriquecem sua autoridade religiosa e perspectiva sobre a liderança da Igreja.

Expectativas para o pontificado de Papa Leão XIV

Em contrapartida ao seu antecessor, que era conhecido por ser carismático e frequentemente interagir com os fiéis, Prevost é descrito como reservado e discreto. Esses traços pessoais podem indicar um estilo de liderança mais contido, focado em questões internas da Igreja e na inovação pastoral, ao invés da popularidade imediata.

O novo Papa herdou um momento complexo, onde a Igreja enfrenta desafios significativos, incluindo crises de credibilidade e questões sobre sua relevância social. Com sua experiência internacional e conhecimento profundo da hierarquia do Vaticano, espera-se que Prevost traga uma abordagem diferente, buscando fortalecer os laços da Igreja com as comunidades locais e abordar questões que ressoam com a atualidade.

O mundo aguarda com expectativa as ações e decisões de Papa Leão XIV, que promete oferecer uma nova mudança na dinâmica da Igreja Católica, misturando fé, tradição e um toque pessoal que certamente cativará não só os fiéis, mas também aqueles que buscam uma conexão mais humana com o papado.

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