Brasil, 9 de maio de 2025
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João Kleber revela segredos sobre a produção do Teste de Fidelidade

Apresentador fala sobre os bastidores e a produção do programa polêmico da RedeTV!

O apresentador João Kleber abriu o jogo sobre os bastidores do Teste de Fidelidade, um dos programas mais controversos da televisão brasileira. Em uma entrevista ao programa de Flávio Ricco, ele revelou que, apesar de a atração parecer espontânea, havia uma produção por trás das câmeras, embora negue qualquer tipo de encenação.

O sucesso inesperado do programa

Originalmente, o Teste de Fidelidade começou como uma pegadinha esporádica, mas rapidamente ganhou popularidade, levando a direção da RedeTV! a decidir transformá-lo em um formato fixo. O programa foi exibido pela primeira vez entre 2013 e 2015, e após um hiato, retornou em julho de 2023 sob o subtítulo “A Investigação”. No entanto, a atração saiu do ar definitivamente em 15 de maio de 2024, levando muitos a questionarem sua eficácia e popularidade ao longo dos anos.

A polêmica e os processos judiciais

Durante a entrevista, Kleber comentou sobre os processos judiciais enfrentados pela atração em seus primeiros anos. Ele mencionou que muitos participantes se sentiram expostos e, por isso, entraram com ações contra o programa. “Tivemos muitos problemas no início, de processos, coisa boba, encheção de saco, mas depois foi se aperfeiçoando na área de documentação jurídica”, contou o apresentador.

Essa batalha legal acabou por moldar a forma como a produção do programa foi conduzida. Embora o apresentador tenha enfatizado que “eram personagens reais”, ele admitiu que a equipe precisava cuidar das questões legais para evitar mais confusões. “Acontecia, muitas vezes, que a gente nem podia colocar o programa no ar, então a gente deixava pelo menos 5% de programas produzidos, mas sempre o casal era um casal [de verdade], os personagens eram reais”, reafirmou.

A produção e a encenação no Teste de Fidelidade

João Kleber fez questão de esclarecer que não há armação, mas sim um trabalho de produção que garante que os elementos do programa se apresentem de forma coesa. “Não diria que teve armação, mas teve produção”, destacou. Essa produção não apenas organiza os testes e as situações, mas também assegura que os participantes estejam cientes do que está acontecendo e que seus direitos estejam protegidos.

O conceito de um programa que flerta com a realidade, mas que é cuidadosamente elaborado, é um dos diferenciais do Teste de Fidelidade, que opta por promover situações que são ao mesmo tempo cômicas e provocativas. A dinâmica entre os casais e as surpresas que surgem durante os testes conseguem captar a atenção do público, mesmo que, para os críticos, a linha entre a realidade e a encenação seja bastante tênue.

Reflexões sobre a cultura do entretenimento na TV brasileira

A revelação de João Kleber traz à tona uma discussão mais ampla sobre a cultura do entretenimento na televisão brasileira. Programas que mixam elementos do cotidiano com a encenação têm se tornado cada vez mais comuns, fazendo com que o público questione a veracidade do que assiste. O Teste de Fidelidade é apenas um exemplo de como o entretenimento pode ser moldado para gerar engajamento e, ao mesmo tempo, criar controvérsia.

Os espectadores brasileiros frequentemente buscam autenticidade, e essa busca pode criar um descompasso entre o que realmente é mostrado na tela e a forma como os participantes vivenciam as situações propostas. Em um país onde a televisão tem um papel central na cultura popular, a forma como o conteúdo é produzido e apresentado certamente continuará a ser um tópico debatido.

Com as últimas declarações de João Kleber, o Teste de Fidelidade segue sendo alvo de discussões acaloradas, aumentando ainda mais a curiosidade sobre os bastidores do que muitos consideram uma verdadeira montanha-russa emocional e dramática na televisão brasileira.

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