Brasil, 10 de maio de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Copa do Mundo Feminina terá 48 seleções a partir de 2031

A Copa do Mundo Feminina de 2031 terá aumento de participantes, acompanhando o progresso do futebol feminino global.

A Copa do Mundo Feminina promete um novo capítulo a partir de 2031, quando o número de seleções participantes será ampliado de 32 para 48. Essa decisão foi tomada de forma unânime pelo Conselho da FIFA, refletindo os avanços significativos do futebol feminino ao redor do mundo. Inspirada pela Copa do Mundo masculina, que também adotará o mesmo aumento em sua edição de 2026, a FIFA busca dar mais oportunidades às seleções femininas e promover a igualdade de gênero no esporte.

Histórico da Copa do Mundo Feminina

A Copa do Mundo Feminina, que teve sua primeira edição em 1991, vem conquistando cada vez mais espaço e visibilidade ao longo dos anos. O evento já demonstrou seu potencial com o crescimento das audiências e o aumento do interesse por parte das patrocinadoras e mídias. O torneio de 2027, que ocorrerá no Brasil de 24 de junho a 25 de julho, contará com 32 seleções, sendo uma parte crucial desse crescimento, ao mesmo tempo em que se prepara para a grande expansão de 2031.

Expectativas para a Copa do Mundo de 2027

O Brasil será o anfitrião da próxima Copa do Mundo Feminina. A escolha das sedes foi cuidadosamente planejada, em que oito cidades foram selecionadas: Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. A CBF apresentou um projeto que buscava reduzir os custos com o megaevento, porém, houve grande expectativa por parte das cidades do Norte do país que também se candidataram para receber jogos.

Infraestrutura das cidades-sede

As cidades selecionadas para sediar os jogos receberam visitas técnicas de representantes da FIFA, que avaliaram a infraestrutura, estádios, e condições de transporte. As avaliações foram chave na escolha, pois a infraestrutura de cidades mais desenvolvidas, com um histórico forte no futebol, acabou pesando mais na decisão. Apesar do desejo de levar o torneio para áreas menos representadas no futebol brasileiro, a logística e a capacidade de acolhimento foram determinantes.

Impacto social do torneio

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, ressaltou que a Copa de 2027 será uma oportunidade não apenas para intensificar a prática do esporte, mas também para fomentar a inclusão social. “Nosso objetivo vai muito além do campo. Queremos um torneio que reúna histórias e vozes, reafirmando o poder do esporte como ferramenta de inclusão e igualdade”, afirmou. A expectativa é que o evento traga impactos positivos para as comunidades envolvidas, com ênfase em ações sociais.

Regulamentações e Lei Geral da Copa

O governo federal também está trabalhando na formatação da Lei Geral da Copa, que irá regulamentar diversas questões relacionadas ao evento. Questões como a venda de bebidas alcoólicas nos estádios serão decididas localmente, com cada estado responsável por suas respectivas legislações durante o evento.

Distribuição das vagas para o torneio

A FIFA também já delineou como será a distribuição das 32 vagas para o Mundial. O Brasil, por ser o país-sede, já está garantido. As vagas serão divididas entre as confederações continentais: seis para a Ásia, quatro para a África, quatro para a América do Norte e Central (Concacaf), três para a América do Sul (Conmebol, incluindo o Brasil), uma para a Oceania e 11 para a Europa (Uefa).

Playoff para as últimas vagas

As três últimas vagas do torneio serão definidas em um playoff entre 10 equipes que ocorrerá entre novembro de 2026 e fevereiro de 2027. Com um formato que permitirá uma competição acirrada, o playoff deverá garantir que as melhores seleções do mundo estejam presentes na Copa. As equipes que avançarem para a fase final do playoff se juntarão a seleções já garantidas, aumentando ainda mais a expectativa para o evento.

Com essa mudança, a FIFA reafirma seu compromisso com o crescimento do futebol feminino, garantindo que mais talentos sejam representados no maior palco do esporte, refletindo o crescente interesse e investimento nessa modalidade tão vibrante. A expectativa é que a Copa do Mundo Feminina de 2031 não só seja um espetáculo esportivo, mas também uma celebração de cultura e diversidade.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes