Brasil, 11 de maio de 2025
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Celsinho da Vila Vintém é preso novamente pela Polícia Civil

A prisão de Celsinho, chefe da facção Amigo dos Amigos, ocorre em meio a acordos criminosos com milícias e rivais no Rio de Janeiro.

A recente prisão de Celso Luiz Rodrigues, conhecido como Celsinho da Vila Vintém, reacende discussões sobre o complexo jogo de alianças e rivalidades entre facções criminosas no Rio de Janeiro. Apontado como um dos fundadores e líderes da facção criminosa Amigo dos Amigos (ADA), Celsinho foi detido em uma operação da Polícia Civil realizada na quinta-feira, 8 de maio de 2025, e sua prisão foi mantida durante audiência de custódia na Central da Audiência de Custódia de Benfica.

A trajetória de Celsinho e suas conexões criminosas

Segundo as investigações, Celsinho não só é considerado um dos principais nomes da ADA, mas também tem um histórico de alianças instáveis, incluindo uma aproximação recente com o Comando Vermelho (CV), com quem tinha rompido anteriormente. Essa reaproximação tem como objetivo retomar o controle de comunidades que foram dominadas por milícias no estado, um reflexo claro da guerra pelo território entre essas facções. Um dos focos de sua atividade criminosa foi a Vila Sapê, em Curicica, onde ele teria comprado o controle de forma irregular, conforme indicam os depoimentos dos investigadores.

O acordo entre facções e milícias

A aliança entre Celsinho, o Comando Vermelho e uma milícia local em Curicica representa um novo capítulo na luta pelo controle territorial no Rio. Esse acordo triplo é essencial para entender o panorama atual do crime organizado na região. O objetivo principal é estabelecer um domínio sobre áreas que foram perdidas para grupos paramilitares, especialmente na região de Santa Cruz. A dinâmica entre facções e milícias em desenvolvimento ao longo dos anos tem contribuído para a complicação do cenário de segurança pública no estado.

Liberdade temporária e retorno ao crime

Celsinho estava solto desde outubro de 2022, após uma decisão judicial que lhe concedeu liberdade em um único processo que ainda o mantinha preso, relacionado ao comando da invasão da Rocinha, em 2017, resultando em uma condenação de 15 anos de regime fechado. Curiosamente, ao deixar a prisão, ele havia declarado que estava determinado a viver uma “nova vida”. Porém, a detenção recente sugere que essa intenção de mudança foi efêmera e pode ser vista como uma tentativa de minimizar sua real ligação com o crime.

Repercussões e a luta contra o crime organizado

A prisão de Celsinho e o entendimento dos meandros que levam a esse tipo de crime são fundamentais para as autoridades no combate ao crime organizado no estado. A Cooperativa entre facções tem sido uma preocupação crescente para as forças de segurança e para a sociedade civil, que buscam maneiras de lidar com essa complexa rede de associações e disputas de poder. A situação insiste em desafiar as estratégias que têm sido empregadas ao longo dos anos e levanta questões sobre a eficácia das abordagens atuais no enfrentamento desse tipo de criminalidade.

Através das constantes investigações e operações policiais, os órgãos de segurança pública estão tentando desmantelar essas associações e, portanto, reduzir o impacto do tráfico de drogas e da violência nas comunidades cariocas. A prisão de figuras-chave como Celsinho é um passo importante, mas também um alerta da necessidade de um planejamento mais robusto e de prevenção para lidar com esse problema multifacetado.

Assim, a história de Celsinho da Vila Vintém se entrelaça com a realidade do tráfico de drogas no Rio de Janeiro, revelando os desafios persistentes enfrentados pelas autoridades na tentativa de restaurar a ordem e segurança nas comunidades afetadas pela criminalidade. A luta é constante, e o futuro do combate ao crime no estado requer uma abordagem transversal que envolva não apenas a repressão, mas também a inclusão social e a promoção de alternativas à população vulnerável.

Para mais informações sobre a prisão de Celsinho e suas implicações, acesse a reportagem completa.

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