Brasil, 9 de maio de 2025
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Adolescente é internado após agressão em colégio particular no DF

Um jovem de 15 anos foi agredido no Colégio Objetivo em Águas Claras e encontra-se na UTI com trauma renal.

No último dia 7 de maio, um grave incidente ocorreu no Colégio Objetivo, em Águas Claras, no Distrito Federal, onde um adolescente de 15 anos foi agredido por um colega durante um desentendimento em sala de aula. O jovem sofreu um trauma renal e, por conta disso, foi encaminhado para a UTI, onde permanece sob monitoramento médico.

Descrição da agressão e suas consequências

De acordo com informações da mãe da vítima, que preferiu não se identificar, o jovem foi agredido com um soco na barriga durante uma troca de professores. Após a agressão, ele se dirigiu ao banheiro e percebeu a presença de coágulos de sangue na urina. Diante da situação, a mãe acionou um hospital particular, onde foi diagnosticado com um trauma renal de nível 3.

O quadro do adolescente foi considerado sério, levando à internação na UTI. Atualmente, ele está recebendo morfina para controle da dor, mas sua mãe relata que, quando o efeito da medicação passa, ele grita de dor, o que causou grande preocupação na família.

A reação da escola e o apoio à família

Após a agressão, a direção da escola tomou medidas imediatas, suspendendo o aluno responsável pela agressão. A mãe da vítima recebeu a informação da escola após horas da agressão, em uma ligação de um funcionário que a informou sobre o desentendimento ocorrido. “Eu poderia estar enterrando um menino de 15 anos com tudo pela frente, porque um irresponsável resolveu dar um soco nele dentro da sala de aula”, desabafou a mãe, expressando sua revolta com a situação.

A família relatou que a escola tem oferecido assistência, incluindo a reunião com a família do agressor. Contudo, a mãe do adolescente enfatiza que a instituição deve ser responsabilizada pelo que ocorre no ambiente escolar. Diante do medo de retaliações, a família já tomou a decisão de transferir o adolescente para outra escola.

Estado de saúde do adolescente e tratamento

Os médicos que atendem o adolescente têm monitorado sua condição de perto, realizando hemogramas diários e avaliando a urina para verificar a regredição do hematoma. Uma cirurgia foi inicialmente cogitada, mas os riscos associados a ela levaram a equipe médica a optar por alternativas não cirúrgicas para tratar o trauma.

Embora a mãe afirme que o menino está relativamente estável, a dor persistente tem gerado momentos de aflição e desespero, não apenas para o jovem, mas também para toda a família, que vive a angústia de ver um filho em uma situação tão delicada.

Reflexões sobre a violência nas escolas

Esse triste episódio levanta um importante debate sobre a violência nas escolas, um problema que, cada vez mais, tem afetado adolescentes em todo o Brasil. A necessidade de um ambiente escolar seguro e acolhedor se torna evidente diante de ocorrências desse tipo, que não só prejudicam a saúde física dos estudantes, mas também sua saúde mental e emocional.

É fundamental que escolas, pais e alunos participem de um diálogo contínuo sobre a prevenção da violência e a promoção de um ambiente escolar saudável. Disciplinas que abordem o respeito, a empatia e a resolução de conflitos de maneira pacífica deveriam ser prioridade na formação dos jovens.

Este caso específico no Colégio Objetivo é um lembrete sombrio da urgência em abordar questões relacionadas à violência escolar e às necessidades de proteção e apoio aos estudantes que porventura sejam vítimas de agressões. A comunidade escolar, bem como os órgãos responsáveis pela educação, têm a responsabilidade de garantir um ambiente seguro para todos.

Acompanhemos o tratamento do jovem e que situações como essa sejam uma exceção, ao invés da regra, nas nossas escolas.

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