O mundo católico vivenciou um momento histórico nesta sexta-feira (8), com a escolha de Robert Francis Prevost como o novo papa, após a morte de Francisco. Durante os dias que antecederam o conclave, o cardeal Pietro Parolin era o nome mais citado nas apostas, mas a escolha do novo líder espiritual trouxe reviravoltas surpreendentes.
Apostas e expectativas: o que aconteceu?
Desde a morte do papa Francisco, as plataformas de apostas tornaram-se um lugar de fervorosos palpites sobre quem assumiria o posto. Na tarde de sexta-feira, enquanto a fumaça branca subia pela chaminé da Capela Sistina, Parolin dominava a maioria das apostas, com 60% das preferências dos apostadores. Em poucos minutos, esse número subiu para impressionantes 69%.
No entanto, a animação e expectativa foram brevemente interrompidas quando o anúncio de Prevost foi feito. Só na plataforma norte-americana Polymarket, ele movimentou cerca de US$ 940 mil (equivalente a R$ 5,3 milhões) em apostas logo após a notícia ser divulgada. Ao final do conclave, um total de US$ 28 milhões foi apostado em especulações sobre o novo papa, revelando a ansiedade e o interesse em torno do evento no cenário mundial.
A legislação brasileira sobre apostas
É importante ressaltar que, segundo o especialista Ricardo Magri, do iGaming na Empresa Brasileira de Apoio ao Compulsivo (EBAC), apostas desse tipo são ilegais no Brasil. A regulamentação vigente, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2025, delimita as apostas a eventos esportivos reais e a jogos de resultado aleatório, barrando outros tipos de apostas.
Quem é Robert Francis Prevost?
Robert Prevost, de 69 anos, é um cardeal dos Estados Unidos e atuava como prefeito do Dicastério para os Bispos, uma posição de destaque dentro da hierarquia eclesiástica. Nascido em Chicago, sua trajetória pastoral se destacou no Peru, onde serviu por mais de uma década como missionário, se posicionando contra injustiças durante o governo de Alberto Fujimori.
Formado em teologia nos EUA e em direito canônico em Roma, Prevost foi nomeado bispo de Chiclayo pelo papa Francisco em 2015 e, posteriormente, assumiu a liderança do Dicastério responsável por eleger novos bispos ao redor do mundo. Ele também presidiu a Comissão Pontifícia para a América Latina, reforçando sua importância dentro da estrutura da Igreja Católica.
O legado de Francisco e as novas expectativas
Prevost é visto como um forte candidato a seguir os passos do papa Francisco, com quem compartilha ideais e a visão de uma Igreja mais inclusiva e engajada. Assim como seu antecessor, ele traz consigo uma história de compromisso social e pastoral, uma característica que muitos esperam que ele mantenha durante seu papado.
Entretanto, o novo papa também enfrenta desafios significativos. Em 2023, após denúncias de abuso infantil envolvendo dois padres de sua diocese, Prevost já mostrou que está disposto a agir dentro dos parâmetros da lei canônica, encaminhando os casos ao Vaticano, onde continuam sob investigação.
Com a ascensão de Prevost ao papado, o mundo observa atentamente suas ações e decisões, ansioso por ver como ele irá conduzir a Igreja nos próximos anos. Enquanto isso, a revelação de quem seria o novo líder da Igreja Católica deixa uma lição sobre a imprevisibilidade das apostas e a importância de manter a fé e a esperança, independentemente das probabilidades.
O conclave e a escolha de Prevost marcam um novo capítulo para a Igreja Católica, e o futuro parece incerto, mas cheio de possibilidades. A expectativa é que o novo papa conduza a Igreja em direção a um caminho de união, justiça e reflexão social.
