No último dia 6 de setembro, o médico Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, foi preso temporariamente em Ribeirão Preto (SP), acusado de assassinar sua esposa, a professora de pilates Larissa Rodrigues, por envenenamento. O caso, que chocou a cidade e a região, gerou uma série de questionamentos sobre a vida pessoal e profissional do médico, conhecido por sua atuação nas áreas de ortopedia e medicina esportiva.
A vida profissional de Luiz Antonio Garnica
Luiz Antonio Garnica é formado em medicina pela Universidade de Ribeirão Preto desde 2011, e suas especializações em ortopedia e traumatologia são registradas no Conselho Federal de Medicina (CFM). Antes do incidente, ele era visto como um médico dedicado ao bem-estar dos pacientes, com foco em saúde preventiva e emagrecimento.
Sua imagem pública era frequentemente associada a conceitos de qualidade de vida e saúde. Em suas redes sociais, ele costumava se apresentar como um profissional que ajudava as pessoas a alcançarem uma melhor qualidade de vida, proporcionando atendimento personalizado. No entanto, a clara intensidade de sua rotina profissional contrastava com a vida pessoal que, pelo que se observa, mantinha um perfil discreto.
O relacionamento com Larissa Rodrigues
Garnica e Larissa estavam juntos há cerca de 18 anos. Apesar do longo tempo de convivência, o médico costumava ser reservado em relação ao relacionamento, raramente expondo a esposa em seus perfis nas redes sociais. Porém, após a morte de Larissa, ele começou a publicar emocionantes homenagens, o que gerou estranheza entre familiares e amigos.
Uma prima de Larissa revelou que, pouco antes de sua morte, a professora havia descoberto um relacionamento extraconjugal de Garnica. Essa informação complicou ainda mais a situação, uma vez que a mulher com quem ele se relacionava não foi presa, mas estão sendo coletadas evidências sobre o caso. Os celulares do médico, de sua mãe e da amante foram apreendidos pela Polícia Civil durante a investigação.
Investigação e revelações sobre o comportamento de Garnica
Com o avanço das investigações, novos detalhes sobre o comportamento de Garnica surgiram. A amante confirmou o relacionamento e revelou que esteve com o médico na noite anterior ao falecimento de Larissa. Amigas de Larissa relataram comportamentos ciumentos de Garnica, incluindo o uso de rastreadores no celular e no carro da professora, o que levantou preocupações sobre o nível de controle que ele exercia sobre ela.
Essas revelações, somadas ao histórico de descontentamento no relacionamento, levantam dúvidas sobre a dinâmica entre o casal e as possíveis motivações que poderiam ter levado à morte de Larissa. O comportamento de Garnica, que nos últimos meses parece ter se afastado da esposa, culminando em uma mudança súbita de atitude após sua morte, eleva as suspeitas sobre seu envolvimento no crime.
Contexto e impacto na comunidade
A morte de Larissa Rodrigues não apenas deixou uma marca indelével na vida de amigos e familiares, mas também na comunidade de Ribeirão Preto, onde muitos conheciam o casal. Com a prisão de Garnica e de sua mãe, o caso levanta debates sobre violência doméstica, controle emocional e as complexidades que podem estar por trás de relacionamentos aparentemente saudáveis.
Agora, cabe à justiça investigar a fundo as circunstâncias que cercam essa tragédia, enquanto a comunidade aguarda respostas sobre o destino trágico de Larissa e quais os próximos passos do médico e de sua mãe no sistema judicial.
Embora a imagem de Garnica como médico respeitado entre seus pacientes esteja manchada por essas acusações, o caso também ressalta a importância de discutir abertamente questões de saúde mental, relacionamentos saudáveis e a prevenção de tragédias semelhantes no futuro.
Conclusão
O caso de Luiz Antonio Garnica é emblemático de como a vida pessoal de figuras públicas pode impactar suas carreiras e comunidades. A investigação continua, e à medida que mais detalhes emergem, a esperança é que a verdade prevaleça e que a memória de Larissa Rodrigues seja honrada da maneira que merece.
