Brasil, 8 de maio de 2025
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Jogadores de futebol no Rio enfrentam onda de violência

Após tentativa de assalto a goleiro do Flamengo, relembramos casos de jogadores vítimas de criminosos no Rio de Janeiro.

Nesta manhã, o carro do goleiro Rossi, do Flamengo, foi atingido por tiros durante uma tentativa de assalto no Rio de Janeiro. As imagens dos buracos de bala no vidro do veículo impressionam e reforçam a preocupação com a segurança dos atletas que, infelizmente, têm se tornado alvos de ações criminosas. Este episódio não é um caso isolado e muitos outros jogadores já enfrentaram situações similares ao longo dos anos.

A segurança dos jogadores em debate

Após o ocorrido com Rossi, o Flamengo anunciou que irá rediscutir os protocolos de segurança adotados, especialmente durante desembarques e deslocamentos. A intenção é proteger não apenas os atletas, mas também suas famílias e o entorno que frequenta em suas rotinas.

Casos de assaltos a jogadores têm crescido no Brasil, especialmente no Rio, onde a violência urbana gera insegurança constante. Em uma recente tentativa de assalto, jogadores como Gerson e Danilo conseguiram escapar da abordagem criminosa, mas não sem o trauma de mais uma situação de risco. Esses incidentes levanta a questão: qual é o grau de segurança oferecido aos jogadores e como os clubes podem melhorar essa situação?

Histórico de assaltos envolvendo atletas no Rio de Janeiro

Infelizmente, a violência não é uma novidade para os envolvidos no mundo do futebol. Apenas dois dias antes do assalto a Rossi, o jogador Keno, do Fluminense, teve seu carro e celular roubados enquanto estava com a esposa e filha na Barra da Tijuca. Para a sorte do jogador, o veículo foi recuperado antes da final do Carioca, mas a experiência ficou marcada por momentos de tensão.

Outros atletas, como Pedro, que teve seu carro roubado na Linha Vermelha, e Wesley, que também foi assaltado em Bonsucesso, relataram experiências semelhantes, refletindo uma dura realidade que afeta muitos profissionais no país. Em todas essas situações, o sentimento de impotência e insegurança prevalece, gerando um ambiente de apreensão constante.

A onda de casos de violência no esporte

Os ataques não se restringem apenas a assaltos. Em abril de 2024, Matheus Gonçalves, do Flamengo, teve seu carro roubado após uma celebração pelo título estadual, enquanto sua família estava próxima. Os criminosos levaram tanto o veículo quanto a medalha de campeão, evidenciando o quão vulneráveis os atletas podem ser mesmo em momentos de vitória.

Casos de violências extremas também ocorreram, como a situação do volante Souza, ex-jogador do Vasco, que viveu um momento aterrorizante com seu filho durante uma tentativa de roubo à mão armada. Ameaçado por um indivíduo armado com um fuzil, ele se viu obrigado a entregar não só o carro, mas também pertences pessoais.

A saída forçada de atletas

Esse clima de insegurança já levou até atletas a decidir por não renovar contratos, como a sérvia Aleksandra Uzelac, que optou por deixar o Fluminense após sofrer dois assaltos em um curto período de tempo. Sua experiência, em que teve armas apontadas para sua vida, ilustra o extremo nível de violência que muitos enfrentam, levando-os a reconsiderar suas escolhas profissionais.

Anos de convivência com a violência também geraram uma nova percepção de vulnerabilidade entre os jogadores, levando até mesmo a que camiões de mudança fossem rendidos. Alan Kardec, ao mudar-se de Belo Horizonte para o interior do Rio de Janeiro, viu seu caminhão de mudança ser atacado a mão armada, o que demonstra que até mesmo as transições de carreira não estão livres de perigos.

Desafios futuros para a segurança dos atletas

Enquanto os clubes tentam encontrar soluções, a sociedade e os cidadãos precisam refletir sobre o aumento da violência nas grandes cidades. Medidas efetivas devem ser tomadas não só para proteger os jogadores, mas para garantir a segurança de toda a comunidade. O legado dessa situação não se limita apenas aos atletas, mas ecoa na sociedade como um todo, que busca um ambiente mais seguro e respeitoso.

Os olhos agora se voltam para o Flamengo e outros clubes que precisam adotar protocolos de segurança mais robustos e eficazes, garantindo que seus atletas possam desempenhar suas funções sem medo e com a segurança de que merecem.

O que ocorreu com Rossi e outros jogadores deve servir de alerta para a mudança necessária nas práticas de segurança em um cenário onde a violência parece estar cada vez mais presente.

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