Brasil, 9 de maio de 2025
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IBGE lança novo mapa-múndi com o Brasil no centro

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revolucionou a forma com que vemos o mapa-múndi ao divulgar, nessa quarta-feira (7/5), uma nova versão que coloca o Brasil no centro. Denominado “mapa invertido”, o projeto visa ressaltar o protagonismo do país nas discussões internacionais contemporâneas.

Uma nova perspectiva geopolítica

O IBGE destaca que o novo mapa não apenas coloca o Brasil no centro geográfico, mas também chama a atenção para as nações que formam os Brics, o Mercosul, os países de língua portuguesa e a importância do bioma amazônico. Segundo a instituição, isso representa uma tentativa de mudar a percepção como o Brasil é visto no cenário global.

Dentre as cidades brasileiras que ganham destaque no mapa, o IBGE menciona Rio de Janeiro, reconhecida como a capital dos Brics; Belém, que será sede da COP 30; e o Ceará, que receberá o Triplo Fórum Internacional da Governança do Sul Global.

“A novidade busca ressaltar a posição atual de liderança do Brasil em importantes fóruns internacionais como o Brics e o Mercosul e na realização da COP 30 no ano de 2025”, afirmou o presidente do IBGE, Márcio Pochmann.

Reflexão sobre a liderança nacional

Pochmann também enfatizou que o “mapa invertido” não é apenas um recurso visual, mas um estímulo para a reflexão sobre como o Brasil se posiciona no novo cenário mundial, onde as transformações ocorrem a passos largos e requerem um protagonismo brasileiro ainda mais acentuado.

No entanto, o lançamento deste importante material é feito em um momento crítico para o IBGE. O instituto, responsável por divulgar dados essenciais sobre a economia nacional, como o Produto Interno Bruto (PIB) e a inflação oficial, enfrenta uma crise interna que pode afetar a credibilidade da instituição.

Tensões internas e desafios corporativos

Desde janeiro deste ano, diversos servidores do IBGE expressaram seu descontentamento em uma carta aberta em que acusavam Pochmann de autoritarismo, sendo mais de 600 assinaturas coletadas. As tensões aumentaram a partir do momento em que o presidente do IBGE rebateu as alegações, acusando os colaboradores de mentirem.

Esse embate entre a gestão e os técnicos do IBGE intensificou as preocupações sobre a trajetória do instituto e seu papel fundamental na apresentação de dados fidedignos à sociedade. Servidores temem que o clima instaurado possa prejudicar a qualidade e a confiabilidade das informações que o IBGE divulga.

O impacto da nova proposta do IBGE

Apesar das dificuldades internas, o lançamento do “mapa invertido” representa uma ação arrojada e inovadora que busca reposicionar o Brasil em uma era de crescentes desafios globais. À medida que o país se prepara para sediar importantes conferências e fóruns, como a COP 30, essa nova representação geopolítica pode reforçar a relevância do Brasil em discussões que moldam o futuro do planeta.

Com a crescente necessidade de uma abordagem focada nas questões ambientais e sociais, o IBGE se vê diante da responsabilidade não apenas de apresentar dados, mas também de destacar a capacidade de liderança do Brasil frente aos demais países. Assim, o novo mapa não é apenas uma ferramenta geográfica, mas também um convite para que o Brasil assuma uma posição ativa e criativa nas discussões internacionais.

O desafio está lançado, e a expectativa é que o Brasil se firme não apenas como um participante, mas como um verdadeiro protagonista nas arenas onde questões fundamentais para o futuro da humanidade estão em jogo.

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