Brasil, 9 de maio de 2025
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Silas Malafaia critica STF e pede anistia durante ato em Brasília

O pastor Silas Malafaia se manifesta em apoio à anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro, atacando decisões do STF em Brasília.

No dia 7 de maio, Brasília foi palco de uma manifestação em favor da anistia aos envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro, com a presença do pastor evangélico Silas Malafaia. Durante seu discurso, Malafaia aproveitou a ocasião para criticar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmando que ele desmascarou seu colega Alexandre de Moraes. A manifestação atraiu apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que clamaram por liberdade aos presos nesse contexto.

A declaração de Malafaia sobre o STF

Em seu discurso inflamado, Malafaia destacou a declaração de Luiz Fux sobre a inexistência de provas que justificassem as acusações de golpe de estado contra os manifestantes que participaram das ações de 8 de janeiro. Ele repetiu as palavras de Fux, que afirmaram não haver evidências de “associação armada” ou de uma tentativa de violência ao Estado Democrático de Direito. Esse posicionamento provocou aplausos entre os presentes, demonstrando apoio a uma narrativa que desafia as questões judiciais em curso.

“O ministro Fux acaba com a farsa do golpe. O ministro Fux desmascarou Alexandre de Moraes. Ele diz que não tem prova de golpe de Estado, não tem prova de associação armada, não tem prova de abolição violenta de Estado Democrático”

O papel dos legisladores

Malafaia não se limitou a criticar a atuação de Moraes e do STF. Ele também fez um chamado ao poder legislativo, convocando Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, e Davi Alcolumbre, presidente do Senado, para que pautassem o Projeto de Lei da Anistia. A estratégia de Malafaia parece buscar ampliar a pressão sobre os legisladores, tentando engajar seus seguidores a fazerem valer as demandas populares.

“O julgamento pertence ao judiciário, enquanto a questão da anistia é exclusiva do poder legislativo”, declarou Malafaia, ressaltando a necessidade de que os representantes do povo se posicionem a favor da anistia e votem o projeto que busca beneficiar os presos.

Apoio político e presença de Jair Bolsonaro

Além do pastor, o ato contou com a presença de Jair Bolsonaro, que, mesmo se recuperando de uma cirurgia, fez um discurso aos apoiadores. O ex-presidente não se deixou abater pela recente cirurgia e pareceu determinado em manter sua influência sobre a base eleitoral que o apoia. Sua presença, em meio a um cenário conturbado após os acontecimentos do dia 8 de janeiro, reflete a busca por reerguer sua imagem política.

“Um dos meus principais compromissos é estar ao lado daqueles que foram injustamente perseguidos por um sistema que não respeita a democracia e as liberdades individuais”, disse Bolsonaro durante seu discurso, endossando o pleito pela anistia e reforçando sua ligação com os apoiadores presentes.

O clima da manifestação

O clima durante o ato em Brasília era de fervor político. Os manifestantes carregavam faixas em apoio à anistia e gritos de ordens foram ouvidos ao longo de todo o evento. A mobilização, promovida principalmente por setores ligados ao bolsonarismo, demonstra um esforço contínuo em contestar as decisões judiciais que têm penalizado seus aliados envolvidos nos eventos de 8 de janeiro.

As tensões políticas no Brasil continuam a crescer à medida que a nação enfrenta um período de polarização acentuada. Enquanto apoiadores da anistia pedem mudanças, opositores observam o crescimento da influência do ex-presidente e dos líderes religiosos que se aliam a ele. O futuro político do Brasil poderá ser profundamente impactado por manifestações como essa, que manifestam claramente as divisões existentes no país.

À medida que o debate sobre a anistia avança, as próximas ações dos legisladores e as decisões do STF serão cruciais para determinar o que vem a seguir no cenário político brasileiro.

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