Brasil, 9 de maio de 2025
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CLDF aprova criação de nova diretoria do metrô com 46 cargos

A CLDF aprovou um projeto que cria a Diretoria de Planejamento do Metrô, gerando 46 novos cargos comissionados com salário de R$ 15 mil.

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou, em primeiro e segundo turno, um polêmico projeto de lei que cria a Diretoria de Planejamento do Metrô do DF, com a adição de 46 novos cargos comissionados. Cada um desses cargos contará com um salário de R$ 15 mil, gerando um significativo impacto financeiro nos cofres públicos nos próximos anos.

Criticas da oposição

A proposta foi alvo de críticas por parte da oposição, que expressou desapontamento pela falta de um plano de carreira para os servidores do Metrô, considerando que a criação de novos cargos não aborda as necessidades imediatas da categoria. O deputado distrital Chico Vigilante (PT) foi um dos mais vocais, questionando por que, após tantos anos de funcionamento do Metrô, a necessidade de um planejamento adequado só vem à tona agora. “O Metrô foi criado no primeiro governo do Sr. Joaquim Roriz. Como é que até hoje não tem planejamento?” indagou Vigilante, levantando questões sobre a eficácia da gestão atual.

Objetivos da nova diretoria

Apesar das críticas, o governo justifica a criação da nova diretoria como uma medida necessária para promover inovações tecnológicas e expandir o sistema ferroviário do DF. De acordo com informações fornecidas pela Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), a nova equipe será encarregada de aumentar as operações do serviço, especialmente com relação à expansão das linhas Samambaia e Ceilândia.

O governo prevê que a nova diretoria será composta por profissionais qualificados, com a possibilidade de servidores públicos ocuparem os cargos comissionados. Essa medida visa garantir que a equipe técnica tenha a expertise necessária para lidar com a expansão e modernização do metrô.

Impacto financeiro

A criação da nova diretoria acarretará um impacto financeiro considerável nos cofres públicos nos próximos três anos. O custo estimado é de:

  • 2025: R$ 6,4 milhões
  • 2026: R$ 9 milhões
  • 2027: R$ 9,7 milhões

Esses números levantam preocupações sobre a sustentabilidade financeira do Metrô e a necessidade de um planejamento mais robusto para garantir que os investimentos sejam revertidos em melhorias reais para a população.

Expectativas futuras

A expectativa agora é de que, com a implementação da nova diretoria, o Metrô do DF consiga não só se planejar melhor, mas também oferecer um serviço de qualidade superior, atendendo às crescentes demandas da população. Contudo, será fundamental que a gestão da nova diretoria envolva um diálogo aberto com os servidores e a comunidade, considerando suas necessidades e expectativas para um transporte público eficiente e eficaz.

Enquanto isso, a população e os servidores do Metrô aguardam para ver se as promessas de melhorias no serviço se concretizarão e se a nova estrutura será capaz de atender às reivindicações históricas por um plano de carreira e condições dignas de trabalho.

As discussões sobre o futuro do Metrô do DF estão longe de acabar, e a pressão sobre o governo para que haja avanços significativos nos próximos anos certamente irá continuar. A aprovação da nova diretoria é apenas um passo em um caminho que ainda se mostra repleto de desafios e expectativas por parte da comunidade do Distrito Federal.

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