Estreou no Brasil nesta quinta-feira (17) o longa-metragem O Rei dos Reis, uma animação que reconta a vida de Jesus Cristo sob uma ótica única: a do célebre escritor inglês Charles Dickens tentando se conectar com seu filho pequeno. Dirigido e roteirizado pelo sul-coreano Seong-ho Jang, o filme é baseado no conto “A Vida de Nosso Senhor”, escrito por Dickens entre 1846 e 1849 e publicado apenas em 1934, após sua morte.
Com uma abordagem sensível, lúdica e respeitosa, a animação acompanha o pequeno Walter — filho de Dickens — enquanto ele embarca em uma jornada imaginária ao lado de Jesus, desde o nascimento até os momentos mais marcantes de sua vida, incluindo a escolha dos discípulos, os milagres e a crucificação, sem recorrer a cenas de violência explícita.

Sucesso de bilheteria nos EUA: recorde à frente de ‘O Príncipe do Egito’
O Rei dos Reis já fez história nos Estados Unidos. No primeiro fim de semana de exibição, arrecadou US$ 20 milhões, ultrapassando O Príncipe do Egito (1998), que havia arrecadado US$ 14 milhões em sua estreia. Com isso, tornou-se a animação de tema religioso com a melhor abertura da história.
O filme chega ao Brasil com altas expectativas e vem sendo elogiado por sua qualidade técnica, animação refinada e roteiro emocionalmente envolvente, capaz de alcançar públicos de todas as idades.
Elenco estelar e música original inspirada na fé infantil
A produção conta com um elenco de vozes de peso: Kenneth Branagh interpreta Charles Dickens; Uma Thurman dá voz à esposa Catherine; Oscar Isaac vive Jesus Cristo; e outros nomes como Pierce Brosnan, Mark Hamill e Forest Whitaker completam o time.
Um dos destaques da trilha sonora é a música original “Live Like That”, interpretada e coassinada por Kristin Chenoweth. A canção encerra o filme com uma mensagem de fé e esperança, inspirada na inocência da visão infantil sobre a figura de Jesus.
Fé e imaginação como ponto de encontro em ‘O Rei dos Reis’
Ao entrelaçar uma história bíblica milenar com a perspectiva íntima de um pai e seu filho, O Rei dos Reis se apresenta como uma experiência cinematográfica tocante e educativa. A narrativa emociona ao apresentar a fé como ponte entre gerações, valorizando o poder da imaginação infantil e do vínculo familiar.