Brasil, 19 de abril de 2025
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Menino morre após comer ovo de Páscoa envenenado; crime foi motivado por ciúmes e vingança

Polícia investiga envenenamento de família no Maranhão após criança morrer por ingestão de ovo de Páscoa.
Foto: Divulgação

Um crime bárbaro chocou a cidade de Imperatriz (MA) nesta semana. Uma criança de 7 anos morreu e a mãe e irmã adolescente — estão internadas em estado grave na UTI após ingerirem um ovo de Páscoa envenenado, supostamente enviado por uma mulher movida por ciúmes e vingança. A suspeita, de 36 anos, ex-namorada do atual companheiro de uma das vítimas, foi presa em Santa Inês (MA).

O caso é investigado como prioridade pela Delegacia Regional de Imperatriz, com apoio da Delegacia de Homicídios, e já conta com evidências materiais e testemunhais que ligam a mulher ao crime.

Entrega com bilhete e ovo de páscoa envenenado

Segundo a Polícia Civil, o ovo de Páscoa foi entregue por um motoboy com um bilhete que dizia: “Com Amor, para Miriam Lira. Feliz Páscoa.” Minutos após a ingestão do chocolate, as vítimas passaram mal. O pai da criança, que mora em uma residência vizinha, foi quem prestou os primeiros socorros. Apesar dos esforços, o menino não resistiu.

Prisão da suspeita e disfarces com perucas

A suspeita foi localizada em um ônibus intermunicipal. Com ela, foram encontrados objetos que reforçam a suspeita: duas perucas (uma loira e uma preta), bilhetes de passagens de ônibus, restos do chocolate e medicamentos. Imagens de câmeras de segurança da loja onde o doce foi comprado ajudaram a identificar a mulher, que aparece usando peruca como disfarce.

Depoimentos de familiares e conhecidos confirmam o histórico de conflitos e motivação por ciúmes, já que a mulher teria mantido um relacionamento anterior com o atual companheiro da mãe da criança.

Polícia trata o caso como homicídio qualificado

As autoridades informaram que o caso será tratado como homicídio qualificado e tentativa de homicídio, dado que a intenção de matar foi evidenciada pelo uso de alimento contaminado com substância tóxica.

Amostras do ovo de Páscoa foram enviadas ao Instituto de Criminalística de Imperatriz para análise. Também foram coletadas amostras biológicas da mãe e da filha internadas, além de exame de necrópsia no corpo da criança.

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