Brasil, 15 de abril de 2025
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Governo dos EUA congela verbas de Harvard após impasse sobre protestos e diversidade

EUA congelam R$ 12,8 bilhões de Harvard após impasse sobre liberdade de expressão, protestos e programas de diversidade; universidade recusa exigências do governo.
Presidente Donald Trump. Foto: Casa Branca

O governo dos Estados Unidos anunciou, nesta segunda-feira (14), o congelamento de R$ 12,8 bilhões em verbas federais e R$ 350,5 milhões em contratos da Universidade de Harvard, após a instituição recusar exigências consideradas inconstitucionais, como banir máscaras em protestos e eliminar programas de diversidade.

Harvard
Foto: Divulgação Harvard

Disputa envolve direitos civis e liberdade de expressão

A decisão partiu de uma força-tarefa do Departamento de Educação dos EUA, que condicionou os repasses ao cumprimento de exigências relacionadas a leis de direitos civis. As medidas incluíam mudanças em departamentos acadêmicos acusados de “alimentar assédio antissemita”, além da eliminação de programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI).

Harvard, por sua vez, se recusou a aceitar as imposições, alegando violação da Primeira Emenda da Constituição americana, que garante liberdade de expressão. Em carta, o reitor Alan Garber afirmou que “Harvard não aceitará os termos do governo como um acordo” e acusou a medida de tentar regular “as condições intelectuais” da universidade.

Pressão se estende a outras universidades

A medida integra uma estratégia do governo Trump para pressionar instituições de ensino de elite. Em março, a Universidade de Columbia teve R$ 2,3 bilhões em verbas cortadas sob alegações semelhantes. Embora tenha cedido parcialmente às exigências, a decisão gerou críticas por comprometer a liberdade acadêmica.

Donald Trump, que busca reeleição em 2024, tem endurecido o discurso contra manifestantes em universidades, chamando-os de “simpatizantes do Hamas” e “ameaças à política externa americana”.

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