Brasil, 16 de abril de 2025
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Governo amplia faixa de isenção do IRPF para R$ 2.428,80 a partir de maio

Governo amplia faixa de isenção do IRPF para R$ 2.428,80 a partir de maio; isenção efetiva pode chegar a R$ 3.036 com desconto simplificado.
O governo federal ampliou a faixa de isenção do Imposto de Renda para Pessoa Física (isenção do IRPF), que passa de R$ 2.259,20 para R$ 2.428,80. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O governo federal ampliou a faixa de isenção do Imposto de Renda para Pessoa Física (isenção do IRPF), que passa de R$ 2.259,20 para R$ 2.428,80. A medida, publicada nesta segunda-feira (14) no Diário Oficial da União, começa a valer em maio.

Nova faixa de isenção do Imposto de Renda entra em vigor em maio

Assinada pelo presidente Lula e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a Medida Provisória 1.294 eleva o limite da faixa de isenção do IRPF para R$ 2.428,80 mensais. A nova regra integra o calendário fiscal de 2025 e valerá para rendimentos a partir de maio.

A legislação que instituiu a valorização do salário mínimo também permite um desconto simplificado de 25% sobre esse valor, o que eleva o limite efetivo de isenção para R$ 3.036 — valor equivalente a dois salários mínimos, atualmente fixados em R$ 1.518.

isenção do IRPF
Ministro da Fazenda Fernando Haddad – Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom /Agencia-Brasil.

Faixas intermediárias e alíquotas seguem inalteradas

As demais faixas e alíquotas do IRPF permanecem iguais. Quem ganha entre R$ 2.428,81 e R$ 2.826,65 pagará 7,5% de imposto. Para salários entre R$ 2.826,66 e R$ 3.751,05, a alíquota será de 15%. Já rendimentos de R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68 terão alíquota de 22,5%, e valores acima disso pagarão 27,5%.

Lula mantém promessa de ampliar isenção do IRPF até 2026

A medida integra a estratégia do governo para cumprir a promessa de campanha de Lula de elevar a faixa de isenção para até R$ 5 mil até o fim do mandato, em 2026. Em março, o Executivo enviou ao Congresso um projeto de lei com previsão de isenção parcial para rendas entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.

A proposta pretende beneficiar principalmente a classe média assalariada e aliviar o peso tributário sobre a população de menor renda, mantendo o compromisso com a progressividade do sistema fiscal.

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