Brasil, 14 de abril de 2025
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Casal é preso em Goiás por venda ilegal de medicamentos emagrecedores

Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Goiás prendeu preventivamente um casal acusado de comandar um esquema de venda ilegal de medicamentos emagrecedores por meio de redes sociais. A Operação Placebo revelou a produção clandestina e a comercialização de produtos sem registro da Vigilância Sanitária, com relatos de efeitos adversos e risco à saúde pública.

Operação Placebo desmantela esquema com mais de 2 mil integrantes

Deflagrada no dia 3 de abril pelo Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic), da 1ª Delegacia Regional de Goiânia, a Operação Placebo cumpriu mandados de busca em três imóveis ligados ao casal Ana Paula Ferreira e Geovanny Magalhães Ferreira. Eles administravam um grupo com cerca de 2 mil pessoas em uma rede social, onde promoviam a venda direta dos medicamentos.

Produção clandestina sem controle sanitário

Em um dos locais, a polícia encontrou uma estrutura usada para fabricar os produtos de forma totalmente irregular, sem controle sanitário ou registro nos órgãos de fiscalização. Os medicamentos não informavam a composição e eram vendidos como substâncias emagrecedoras.

A Polícia Civil alerta que os produtos representavam riscos à saúde, com ao menos um caso de internação por complicações gastrointestinais. Há ainda depoimentos de consumidores que relataram reações adversas após o uso contínuo.

Prisão preventiva e uso indevido da imagem de criança

Inicialmente presos em flagrante, Ana Paula e Geovanny tiveram a prisão convertida em preventiva por decisão judicial. Além da venda irregular, a investigação aponta o uso da imagem da filha do casal, uma criança com transtorno do espectro autista, em postagens promocionais dos produtos — fato que pode configurar violação dos direitos da criança.

Alerta à população e apelo por mais denúncias

A Polícia Civil divulgou fotos dos investigados e dos medicamentos para identificar outras possíveis vítimas e alertar a população sobre os perigos do consumo de substâncias sem procedência legal. As investigações continuam para rastrear a extensão da rede e identificar novos envolvidos.

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