Brasil, 31 de março de 2025
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Medicamentos podem subir até 5,06% em abril; veja o que muda

Cmed prevê reajuste de até 5,06% nos preços dos medicamentos a partir de 1º de abril; definição será publicada no Diário Oficial.
Foto: Divulgação

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), vinculada à Anvisa, definiu que os preços dos medicamentos podem subir até 5,06% a partir de 1º de abril. A decisão será publicada até esta segunda-feira (31) no Diário Oficial da União (DOU) e entrará em vigor já na terça-feira seguinte.


Reajuste segue inflação e critérios regulatórios

O cálculo do reajuste anual é baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025. Além da inflação, o percentual considera:

  • Produtividade da indústria farmacêutica
  • Custos não captados pela inflação oficial
  • Nível de concorrência no mercado

O índice de 5,06% representa um aumento superior ao teto de 4,5% aplicado em 2024, e reflete os efeitos do encarecimento de insumos e os ajustes regulatórios.


Reajuste será escalonado até 2026

Embora o novo teto de reajuste entre em vigor no início de abril, os efeitos não serão imediatos. A Cmed autoriza que as empresas farmacêuticas façam os aumentos de forma progressiva, com validade até março de 2026, quando um novo reajuste será estabelecido.

Com isso, o impacto nos preços pode variar entre farmácias e laboratórios, dependendo da data de atualização da tabela de cada fabricante.


Concorrência influencia percentual final

Apesar da previsão de reajuste máximo, nem todos os medicamentos terão aumento de 5,06%. A Cmed adota uma política de modulação conforme a concorrência do mercado:

  • Medicamentos com alta concorrência têm limites de reajuste menores;
  • Produtos com baixa concorrência ou inovação podem ter reajuste mais próximo do teto.

Essa estratégia busca equilibrar acesso à saúde e regulação de preços, protegendo o consumidor sem desestimular a produção e inovação no setor farmacêutico.


Impacto no bolso do consumidor

Com o novo reajuste, os consumidores devem se preparar para um aumento nos preços de medicamentos de uso contínuo e de venda livre. Itens essenciais, como anti-hipertensivos, analgésicos e antibióticos, podem ter preços atualizados nas próximas semanas.


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