Enquanto o Banco Central reduziu a previsão de crescimento da economia brasileira para 1,9% em 2025, o presidente Lula segue mais otimista e prevê crescimento do PIB acima de 2,5%, podendo até repetir o crescimento de 3% registrado em 2024. As visões opostas mostram a distância entre o governo e a política do BC.
Governo e Banco Central em direções diferentes sobre o crescimento do PIB
O otimismo de Lula contrasta com a postura mais cautelosa do Banco Central, que revisou sua estimativa para baixo e também elevou a projeção da inflação para 5,1% até o fim de 2025. A diferença entre os discursos reflete abordagens diferentes sobre como lidar com a economia e sobre o crescimento do PIB .
Medidas do governo podem pressionar a inflação
Algumas ações do governo, como o novo crédito consignado para trabalhadores do setor privado e a liberação de R$ 12 bilhões do FGTS, colocam mais dinheiro em circulação. Isso pode estimular a economia, mas também aumentar a inflação — o que o BC tenta controlar com juros altos.
Efeitos ainda serão avaliados
Segundo o presidente do BC, Gabriel Galípolo, o impacto real dessas medidas ainda não foi considerado nos cálculos, pois será necessário observar seus efeitos. Dependendo do resultado, o Banco Central pode ter que agir com mais força e subir ainda mais os juros.
Crescimento ou estabilidade?
Se as ações do governo gerarem crescimento sem pressionar a inflação, o efeito será positivo. Mas, se aumentarem o consumo de forma descontrolada, o BC terá de reagir com políticas mais rígidas, como manter os juros altos por mais tempo, afetando crédito e consumo.