Brasil, 31 de março de 2025
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Cristina Kirchner é proibida de entrar nos EUA após ser acusada de corrupção

Ex-presidente argentina Cristina Kirchner é sancionada pelo governo dos EUA por corrupção significativa e tem entrada barrada no país. Ela nega acusações e convoca protesto contra o governo Milei.
Cristina convocou um protesto para a próxima segunda-feira (24 de março). Foto: Divulgação EBC

A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi proibida de entrar nos Estados Unidos após ser acusada de corrupção durante seus mandatos. A decisão foi anunciada nesta sexta-feira (22) pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e também atinge o ex-ministro Julio De Vido e seus familiares.

Segundo Rubio, os dois “abusaram de suas posições ao orquestrar esquemas de suborno relacionados a contratos de obras públicas, desviando milhões de dólares do governo argentino”. A nota também afirma que Cristina e De Vido minaram a confiança da população e dos investidores no futuro do país. Cristina nega as acusações e vê a sanção como uma manobra política, reforçando seu discurso de oposição ao atual presidente Javier Milei, a quem ela acusa de submissão aos interesses dos Estados Unidos e do FMI.

Clima político esquenta e Cristina Kirchner convoca protesto

Em resposta à decisão, Cristina convocou um protesto para a próxima segunda-feira (24 de março), data simbólica para os argentinos, por marcar o Dia da Memória, Verdade e Justiça. Em sua declaração, criticou duramente Milei, afirmando que o governo é incapaz de gerir a economia e depende de apoio externo. “Nem na política, nem na economia vocês conseguem produzir sozinho… É bem notável, Milei!”, escreveu.

O presidente argentino, por sua vez, celebrou a decisão americana nas redes sociais. “CHE Cristina… Fim”, ironizou Milei ao compartilhar o comunicado de Rubio, em referência às expressões típicas dos discursos da ex-presidente.

Cristina Kirchner, de 72 anos, foi presidente da Argentina entre 2007 e 2015 e vice-presidente entre 2019 e 2023. Desde o fim de seu governo, acumula acusações e condenações por corrupção, incluindo penas de seis anos de prisão por administração fraudulenta. No entanto, suas condenações estão sob análise da Suprema Corte da Nação, e ela segue atuando politicamente como líder do Partido Justicialista (Peronista), o maior da oposição.

Cristina Kirchner
Foto: Unidad Ciudadana /Fotos Públicas


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