Brasil, 12 de março de 2025
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Leila Pereira reage a protesto de jogadores contra gramado sintético

Presidente do Palmeiras criticou jogadores que se opõem ao gramado sintético no futebol brasileiro, destacando realidades distintas.
Em suas declarações, Leila fez uma comparação direta entre a qualidade dos gramados na Europa e os do Brasil. Foto: Cesar Greco/Palmeiras

No cenário atual do futebol brasileiro, a controvérsia em torno da utilização de gramados sintéticos ganhou novos contornos. A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, saiu em defesa dessa modalidade, rebatendo as críticas de jogadores renomados que se posicionaram contra a ideia. Entre os atletas que se manifestaram, figuram nomes como Neymar, Thiago Silva e Gabigol, que defendem a necessidade de priorizar gramados naturais.

A controvérsia do gramado sintético no Brasil

A questão do gramado sintético começou a ganhar destaque após jogadores expressarem suas preocupações nas redes sociais, emitindo um manifesto em defesa do “futebol natural“. Recentemente, em uma coletiva de imprensa, Leila Pereira comentou o assunto, afirmando que a maioria dos atletas que criticam essa inovação são mais velhos e já deveriam considerar a aposentadoria. “Normalmente os atletas que reclamam são mais velhos. São atletas que já deveriam ter parado de jogar futebol ao invés de ficar reclamando do gramado”, disse.

Declarações polêmicas de Leila

Em suas declarações, Leila fez uma comparação direta entre a qualidade dos gramados na Europa e os do Brasil, ressaltando que os gramados sintéticos de alta qualidade podem ser mais benéficos do que gramados naturais em péssimas condições. “Não é possível você comparar gramados europeus com a situação brasileira. É muito melhor você ter um gramado sintético de primeira linha do que jogar em gramados naturais esburacados”, completou.

A presidente também criticou a falta de embasamento científico nas alegações de que gramados sintéticos seriam prejudiciais aos atletas, afirmando que a realidade do futebol brasileiro exige um debate mais aprofundado sobre a qualidade dos campos disponíveis. “Há um compromisso do Conselho Nacional de Clubes de aprofundar nesse assunto e chegar a uma conclusão onde todos os clubes sejam atendidos”, acrescentou.

O que pensam os jogadores

Os jogadores que se manifestaram publicamente contra o gramado sintético acreditam que a padronização de gramados naturais deveria ser uma prioridade. Em sua mensagem, eles enfatizaram que “a solução para um gramado ruim é fazer um gramado bom, simples assim”. A mensagem viralizou nas redes sociais, recebendo apoio de torcedores e outros atletas.

A postura de Leila Pereira reflete não apenas uma defesa do Palmeiras, mas também uma visão mais ampla sobre as realidades financeiras e estruturais do futebol no Brasil, onde muitas vezes os clubes se deparam com dificuldades em manter gramados naturais de qualidade. Isso traz à tona a discussão sobre o futuro do esporte no país e o papel que as inovações tecnológicas podem desempenhar na melhoria das condições de jogo.

O futuro dos gramados e a votação no CBF

Em uma reunião do Conselho Técnico da CBF, realizada no dia 12, ficou decidido que um grupo de clubes formadores, incluindo Palmeiras, Flamengo e Internacional, será responsável por discutir o futuro dos gramados no futebol brasileiro. De acordo com Leila, não houve votação para descartar o gramado sintético; o único compromisso foi aprofundar a discussão sobre o tema.

Essa nova abordagem pode sinalizar um movimento em direção a uma maior diversificação nas práticas do futebol profissional no Brasil, permitindo que clubes se adaptem a diferentes condições e realidades econômicas. Com o apoio de clubes formadores, é possível que a preferência por tipos de gramados seja revista, levando em conta a adequação e as condições locais.

Por fim, o debate sobre gramados sintéticos e naturais se estende além das preferências pessoais dos jogadores, envolvendo questões de infraestrutura e investimento no esporte. Conforme as conversas avançam entre clubes e a CBF, fica claro que a qualidade dos gramados será um tema central para o futuro do futebol brasileiro, e a população aguarda ansiosamente por soluções que beneficiem tanto os atletas quanto os torcedores.

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