Brasil, 22 de fevereiro de 2025
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Haddad anuncia taxa de 2,5% para consignado privado e destaca avanços na economia

A expectativa é que essas medidas tragam mais poder de compra à população, estimulem o mercado e impulsionem o PIB brasileiro nos próximos anos.
Ministro Fernando Haddad. Foto: Lula Marques

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta sexta-feira (21) que o crédito consignado para trabalhadores do setor privado terá uma taxa de juros de 2,5% ao mês, bem abaixo dos atuais 5,5% cobrados em empréstimos convencionais. A medida visa ampliar o acesso ao crédito a juros mais baixos e permitir que milhões de brasileiros troquem seus financiamentos mais caros por uma opção mais vantajosa.

Como funcionará o consignado privado?

O novo modelo seguirá os moldes do consignado já existente para aposentados e servidores públicos. A grande novidade é que os descontos serão realizados diretamente na folha de pagamento via eSocial, garantindo mais segurança para os bancos e reduzindo os custos para os trabalhadores.

Segundo Haddad, os beneficiados terão 90 dias para migrar suas dívidas de 5,5% ao mês para a nova taxa de 2,5%.

“O trabalhador hoje paga 5,5% ao mês em um empréstimo. Com a garantia do consignado, essa taxa cai para menos da metade”, explicou o ministro.

Plano Safra e combate à inflação

Haddad também comentou sobre medidas para conter a inflação dos alimentos, destacando a expansão do Plano Safra como principal estratégia do governo.

“O governo Lula vai para o seu terceiro ano preparando um terceiro grande Plano Safra. Batemos recordes em 2023 e 2024 e queremos repetir isso em 2025”, afirmou.

O ministro ressaltou que o novo plano dependerá da aprovação do Orçamento de 2025 e será fundamental para manter a produção agrícola em alta e estabilizar os preços dos alimentos.

Reforma tributária e justiça fiscal

Outro ponto abordado por Haddad foi a reforma tributária, considerada uma das maiores conquistas do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Estamos fazendo uma reforma tributária digital e transparente. Todo mundo paga, mas paga menos”, explicou.

O ministro reforçou a necessidade de compensação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Segundo ele, o desafio será cobrar de quem hoje não paga impostos, o que pode gerar forte resistência de setores mais privilegiados.

“Quem paga imposto hoje é o trabalhador assalariado, sem possibilidade de sonegar. Precisamos buscar justiça com equilíbrio fiscal”, afirmou.

Impacto na economia

Com a redução dos juros do consignado privado e a ampliação do Plano Safra, o governo aposta na retomada do consumo e no crescimento da economia. Além disso, a reforma tributária pode aliviar o peso dos impostos para trabalhadores e aumentar a arrecadação de maneira mais justa.

A expectativa é que essas medidas tragam mais poder de compra à população, estimulem o mercado e impulsionem o PIB brasileiro nos próximos anos.

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