Brasil, 21 de fevereiro de 2025
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🇺🇸🇨🇳 Trump sinaliza possível acordo comercial com a China em meio a nova onda de tarifas

Trump sugere que um novo acordo comercial com a China é possível, apesar da recente escalada tarifária entre os países. Entenda o cenário da disputa econômica.
Trump sinaliza disposição a um novo acordo comercial entre EUA e China.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (20) que um novo acordo comercial com a China é “possível”, apesar da escalada de tarifas impostas por ambos os países nos últimos meses. A declaração, feita a jornalistas a bordo do avião presidencial, ocorre em meio a tensões no comércio global, com Washington elevando impostos sobre importações chinesas e Pequim adotando medidas retaliatórias.

Escalada tarifária entre EUA e China

Desde seu retorno à Casa Branca, em janeiro de 2025, Trump tem utilizado tarifas como principal instrumento para tentar reduzir o déficit comercial dos Estados Unidos. No início de fevereiro, impôs um acréscimo de 10% sobre todas as importações chinesas.

Pequim respondeu com tarifas de 15% sobre carvão e gás natural liquefeito, além de um imposto de 10% sobre petróleo, máquinas agrícolas e veículos. A China segue sendo o país com maior superávit comercial em relação aos EUA, atingindo US$ 295,4 bilhões em 2024, segundo o Departamento de Comércio americano.

Relação com Pequim e perspectivas para um novo acordo

Apesar das tensões comerciais, Trump enfatizou que mantém um bom relacionamento com o presidente chinês, Xi Jinping. “Há um pouco de concorrência, mas nosso relacionamento é excelente”, declarou.

O republicano lembrou que, em 2020, os dois países chegaram a um “grande acordo comercial”, sugerindo que um novo pacto pode ser viável. No entanto, a atual postura protecionista de seu governo e as retaliações chinesas tornam o cenário incerto.

Impacto global e outras medidas tarifárias

A guerra comercial entre EUA e China tem impactos significativos no comércio global, mas Pequim não é o único alvo das medidas de Trump.

Em fevereiro, o presidente anunciou tarifas de 25% sobre importações do México e do Canadá, alegando que os países não estavam colaborando suficientemente no controle da migração irregular e do tráfico de fentanil. No entanto, concordou em adiar a medida por um mês para negociar com os governos vizinhos.

Além disso, Trump planeja impor um novo imposto de 25% sobre aço e alumínio de todos os parceiros comerciais dos EUA, além de tarifas recíprocas contra países que adotem barreiras comerciais contra produtos americanos.

Caminhos para um possível acordo

A sinalização de Trump sobre um possível acordo comercial com a China pode indicar uma tentativa de suavizar o impacto econômico das tarifas, especialmente em um cenário de pressões políticas e empresariais nos EUA.

Analistas apontam que, embora as tarifas sejam uma estratégia para pressionar Pequim, um novo pacto dependerá de concessões bilaterais e da disposição de ambos os governos em reduzir tensões.

Por enquanto, o mundo observa como essa disputa econômica entre as duas maiores potências globais se desenrolará nos próximos meses.

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