Brasil, 20 de fevereiro de 2025
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Governo mantém biodiesel em 14% para evitar impacto nos preços dos alimentos

Percentual seguirá em 14% por mais tempo para evitar impacto na inflação A adição de biocombustíveis nos combustíveis fósseis é uma política coordenada pelo CNPE.
Foto: Reprodução

O governo federal decidiu, nesta terça-feira (18), adiar o aumento da mistura de biodiesel no diesel vendido nos postos de combustíveis. Com isso, o percentual de 14% será mantido, contrariando o cronograma original, que previa um aumento para 15% a partir de 1º de março.

A decisão foi tomada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e tem como objetivo evitar um impacto no preço do diesel, que poderia gerar um efeito cascata na inflação dos alimentos e no transporte de cargas, já que o modal rodoviário é predominante no Brasil.

O governo Lula enfrenta pressões devido à alta de preços e à queda na avaliação positiva da gestão, o que influenciou a escolha por segurar o aumento do biodiesel, que é mais caro que o diesel comum.

Lei do Combustível do Futuro

A adição de biocombustíveis nos combustíveis fósseis é uma política coordenada pelo CNPE. A Lei do Combustível do Futuro prevê que a mistura de biodiesel no diesel aumente 1 ponto percentual por ano, a partir de março de 2025, até atingir 20% em 2030.

Já a mistura de etanol na gasolina segue entre 18% e 27,5%, sem mudanças no momento. O governo pode reduzir para até 22% ou ampliar para até 35%, conforme necessidade do mercado.

O adiamento do aumento da mistura do biodiesel mostra um equilíbrio entre as políticas ambientais e a necessidade de conter pressões inflacionárias, especialmente no setor de combustíveis.

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