Brasil, 22 de fevereiro de 2025
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Macron convoca cúpula de emergência sobre guerra na Ucrânia

Declaração do enviado de Trump, Keith Kellogg, sobre a Ucrânia gera tensão na Europa.
O Presidente Volodymyr Zelensky e o presidente francês, Emmanuel Macron. Foto: RS Fotos Públicas

A crise na Ucrânia ganhou um novo capítulo neste sábado (17) após declarações polêmicas do enviado de Donald Trump para o conflito, Keith Kellogg. O representante afirmou que a Ucrânia não terá assento nas negociações de paz, mesmo com os esforços de Washington para coordenar garantias de segurança para Kiev. A fala gerou forte repercussão na Europa e levou o presidente francês, Emmanuel Macron, a convocar uma cúpula de emergência para discutir o futuro do conflito.

A reação da Europa às declarações de Kellogg

As palavras de Kellogg provocaram inquietação entre os aliados europeus, que foram recentemente consultados pelos Estados Unidos sobre possíveis contribuições para fortalecer a segurança da Ucrânia. A exclusão de Kiev de um eventual acordo de paz é vista por muitos como uma concessão à Rússia, o que poderia redesenhar os rumos do conflito de forma desfavorável ao governo ucraniano.

Diante desse cenário, Macron decidiu organizar uma reunião de emergência com líderes europeus para discutir uma resposta coordenada às novas declarações vindas de Washington. O encontro ocorre em um momento delicado, em que a União Europeia enfrenta desafios internos, como o envio de mais ajuda militar e financeira a Kiev.

O futuro das negociações de paz na Ucrânia

A postura do enviado de Trump indica uma possível mudança na abordagem dos Estados Unidos caso o ex-presidente retorne ao poder, algo que preocupa tanto Kiev quanto as capitais europeias. Enquanto a administração Biden tem sido um dos principais pilares de apoio à Ucrânia, Trump e seus aliados adotam uma linha mais pragmática, priorizando um fim rápido para o conflito, mesmo que isso signifique ceder território à Rússia.

A cúpula convocada por Macron será crucial para determinar como a Europa pretende lidar com essa nova dinâmica e se manterá seu compromisso inabalável com a Ucrânia. A exclusão de Kiev das negociações de paz, caso se concretize, pode representar um grande revés para o presidente Volodymyr Zelensky e para o futuro do país no cenário geopolítico.

Presidente Volodymyr Zelensky e o presidente francês, Emmanuel Macron.

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