Teresina – O PiauĆ acompanhou a tendĆŖncia nacional de queda na taxa de desemprego em 2024, mas ainda enfrenta desafios no mercado de trabalho, especialmente no alto Ćndice de informalidade. Um dos principais desafios do mercado de trabalho.
Segundo o IBGE, 56,6% das pessoas ocupadas no estado trabalham sem carteira assinada, em atividades autĆ“nomas ou sem vĆnculo formal. O PiauĆ tem a segunda maior taxa de informalidade do paĆs, atrĆ”s apenas do ParĆ” (58,1%).
Em contraste, estados como Santa Catarina (26,4%) e SĆ£o Paulo (31,1%) apresentam menores Ćndices de trabalho informal, o que indica uma maior formalizaĆ§Ć£o do emprego nessas regiƵes.
O PiauĆ ainda tem um dos maiores Ćndices de subutilizaĆ§Ć£o da forƧa de trabalho, que inclui pessoas que gostariam de trabalhar mais horas ou estĆ£o em busca de oportunidades. Em 2024, essa taxa atingiu 32,7%, sendo a mais alta do Brasil, seguida pela Bahia (28,9%) e Alagoas (26,4%).
š Mercado de trabalho
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de DomicĆlios (PNAD) ContĆnua Trimestral, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (14), a taxa mĆ©dia de desocupaĆ§Ć£o no estado ficou em 8,1% no ano passado. Embora o nĆŗmero ainda esteja acima da mĆ©dia nacional de 6,6%, representa uma melhora em relaĆ§Ć£o aos anos anteriores, refletindo a recuperaĆ§Ć£o do mercado de trabalho.
A melhora na taxa de desemprego Ć© um indicativo positivo, mas a alta informalidade e a subutilizaĆ§Ć£o da forƧa de trabalho ainda preocupam. Para especialistas, polĆticas pĆŗblicas voltadas Ć qualificaĆ§Ć£o profissional, incentivo ao empreendedorismo e estĆmulo Ć geraĆ§Ć£o de empregos formais serĆ£o fundamentais para consolidar os avanƧos no mercado de trabalho piauiense nos prĆ³ximos anos.