Brasil, 23 de fevereiro de 2025
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Funcionários da Agespisa denunciam pressões e incerteza após privatização da empresa 💧⚠️

Funcionários da Agespisa denunciam pressões e incertezas após privatização. "Assédio moral jamais visto no estado", afirma presidente do Sindicato.
Os sindicatos prometem seguir na luta na Justiça e na mobilização social. Foto: Divulgação/Senge-PI

Teresina – Funcionários da Agespisa se reuniram nesta sexta-feira (14) para discutir as dificuldades enfrentadas por mais de 3 mil empregados, entre efetivos e terceirizados, após a privatização da empresa de saneamento do Piauí. O encontro contou com a presença de representantes sindicais e advogados, que estudam estratégias para barrar demissões e garantir direitos trabalhistas.

🔎 Privatização e incertezas para os trabalhadores

Em 2024, a AEGEA, mesma empresa que já opera o abastecimento de Teresina, arrematou toda a concessão estadual em um leilão realizado na B3. A companhia foi a única participante do certame, adquirindo o controle dos serviços de água e esgoto do estado.

Desde então, trabalhadores da Agespisa relatam pressões psicológicas, medo de demissões em massa e falta de garantia de realocação profissional.

🗣️ Denúncias do Sindicato: “Assédio moral jamais visto no estado”

O presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Piauí (Senge-PI), Florentino Filho, denunciou um clima de tensão extrema entre os funcionários, atribuindo a situação a ameaças veladas de demissão caso não haja adesão ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) da Agespisa.

📢 “A reunião foi com advogados dos sindicatos para traçar estratégias contra as ameaças, danos psicológicos e assédio moral praticado por Rafael Fonteles e Samuel Pontes. Enquanto em outras empresas públicas extintas os empregados foram redistribuídos, no caso da Agespisa, o governador já declarou publicamente que não haverá realocação. O resultado? Funcionários adoecidos, chorando… um assédio moral jamais visto no estado do Piauí.”

Florentino Filho faz graves denúncias sobre situação dos funcionários da Agespisa.
Florentino Filho, presidente do Sindicato dos engenheiro. Foto: Diário do Povo

O presidente do Sindicato também criticou a falta de apoio político à categoria:

📢 “Os políticos e a grande imprensa nos abandonaram. Restaram apenas as redes sociais e a Justiça, que sabemos como funciona. São 3 mil famílias sofrendo há dois anos com essa incerteza.”

Segundo ele, o PDV oferecido não garante estabilidade financeira e nem sequer um plano de saúde para os trabalhadores.

⚖️ Sindicato questiona privatização e valores do leilão

O sindicato também questiona a legalidade do processo de privatização, destacando que o patrimônio da Agespisa, avaliado em R$ 5 bilhões, foi entregue à iniciativa privada por R$ 1 bilhão, parcelado em 21 anos.

📢 “Foi um processo totalmente irregular e ilegal. Atropelaram tudo. Só teve uma empresa interessada, a AEGEA, que levou todo o saneamento do estado a um valor muito abaixo do real.”

Os sindicatos prometem seguir na luta na Justiça e na mobilização social, buscando alternativas para garantir os direitos dos trabalhadores da Agespisa e denunciar possíveis irregularidades no processo de privatização.

A AEGEA e o Governo do Estado do Piauí ainda não se manifestaram sobre as denúncias feitas pelos trabalhadores.

CPI da Águas de Teresina avança na Câmara Municipal 🚰🔍

A Câmara Municipal de Teresina deu início à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades na prestação de serviços da Águas de Teresina, da AEGEA, a mesma que arrematou o serviço no Estado. A concessionária, responsável pelo abastecimento de água e saneamento da capital, enfrenta denúncias de cobranças abusivas, falhas na distribuição e descumprimento do contrato de concessão.

A CPI, que já conta com as assinaturas necessárias, será conduzida por vereadores que buscam esclarecer a aplicação da tarifa de esgoto e a qualidade dos serviços prestados à população.

O presidente da CPI deve ser definido nos próximos dias, e a comissão poderá convocar representantes da Águas de Teresina, órgãos reguladores e consumidores para prestar esclarecimentos.


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