Brasília – O Brasil encerrou 2024 com a menor taxa média de desocupação desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (14), 14 estados registraram suas menores taxas anuais de desemprego.
📊 Estados com menor taxa de desemprego
Os estados com os menores índices de desocupação em 2024 foram:
✅ Mato Grosso – 2,6%
✅ Santa Catarina – 2,9%
✅ Espírito Santo – 3,9%
✅ Mato Grosso do Sul – 3,9%
✅ Minas Gerais – 5,0%
✅ Tocantins – 5,5%
✅ São Paulo – 6,2%
✅ Acre – 6,4%
✅ Ceará – 7,0%
✅ Maranhão – 7,1%
✅ Alagoas – 7,6%
✅ Amapá – 8,3%
✅ Amazonas – 8,4%
✅ Rio Grande do Norte – 8,5%
📉 Estados com maior taxa de desemprego
Por outro lado, as maiores taxas médias de desocupação foram registradas nos seguintes estados:
❌ Bahia – 10,8%
❌ Pernambuco – 10,8%
❌ Distrito Federal – 9,6%
❌ Rio de Janeiro – 9,3%
A taxa média de desemprego no país fechou o ano em 6,6%, marcando uma redução de 1,2 ponto percentual em relação a 2023, quando o índice era de 7,8%. Essa queda foi registrada em todas as regiões do país.
🔍 Definição de desemprego pelo IBGE
O IBGE considera como desocupadas as pessoas que não trabalham, mas estão ativamente em busca de uma oportunidade. Já aquelas que não procuram emprego são classificadas como fora da força de trabalho, índice que também vem apresentando queda nos últimos anos, principalmente após a pandemia de Covid-19.
⚠️ Alta informalidade ainda preocupa
Apesar da melhora no desemprego, a informalidade segue elevada no Brasil. Em 2024, 39% da população ocupada trabalhava sem carteira assinada ou em empregos informais, totalizando 40,3 milhões de trabalhadores.
Os estados com maior taxa de informalidade foram:
📌 Pará – 58,1%
📌 Piauí – 56,6%
📌 Maranhão – 55,3%
Já os estados com os menores índices foram:
📌 Santa Catarina – 26,4%
📌 Distrito Federal – 29,6%
📌 São Paulo – 31,1%
⏳ Subutilização da força de trabalho também cai
Outro dado relevante é a taxa de subutilização da força de trabalho, que inclui pessoas que têm potencial para trabalhar, mas não estão ocupadas ou trabalham menos horas do que gostariam. Em 2024, esse índice foi de 16,2%, o que representa 19 milhões de brasileiros.
Os estados com maior subutilização da força de trabalho foram:
📍 Piauí – 32,7%
📍 Bahia – 28,9%
📍 Alagoas – 26,4%
Já os estados com os menores índices foram:
📍 Santa Catarina – 5,5%
📍 Rondônia – 7,0%
📍 Mato Grosso – 7,7%
📌 Manter tendência de crescimento é um desafio
Os números de 2024 mostram uma recuperação significativa do mercado de trabalho no Brasil, com a queda no desemprego e na subutilização da força de trabalho. No entanto, o alto índice de informalidade ainda é um desafio para a economia, especialmente em algumas regiões.
Com a tendência de crescimento da economia brasileira, especialistas apontam que a geração de empregos formais e a qualificação da mão de obra serão fundamentais para consolidar os avanços observados no último ano.