Poderíamos viver para sempre? Essa é uma das questões centrais do documentário “Hackers da Longevidade”, que acaba de chegar ao Brasil. Narrado pelo ator Edward Norton, o filme mergulha nas pesquisas mais avançadas sobre longevidade e rejuvenescimento, apresentando as promessas da ciência para prolongar radicalmente a expectativa de vida humana.
Com o rápido avanço da Inteligência Artificial e da biotecnologia, o que antes parecia ficção científica está se tornando realidade. Pesquisas inovadoras estão demonstrando que retardar o envelhecimento pode ser uma possibilidade concreta, e o documentário investiga os impactos dessa revolução iminente.
Ciência, biohacking e a revolução da longevidade
O filme apresenta entrevistas exclusivas com líderes globais e especialistas, incluindo nomes como Tony Robbins, Mark Cuban, Steve Aoki, Peter Diamandis, Tony Hawk, Chris Bumstead, John Salley e Wim Hof. Essas personalidades discutem o impacto da tecnologia na saúde e na longevidade, trazendo diferentes perspectivas sobre como podemos viver mais e melhor.
Para o escritor e palestrante Tony Robbins, a longevidade não depende apenas da medicina, mas também de hábitos saudáveis. “Não se trata apenas de tecnologia, trata-se de fazermos a nossa parte. Mas hoje, a maioria das pessoas não faz a sua parte”, destacou.
Já o lendário skatista Tony Hawk mostrou otimismo quanto ao futuro: “Se eu conseguir ficar de pé aos 100 anos, ficarei de pé no meu skate. Posso estar indo devagar, mas ainda vou aguentar”, brincou.
O documentário também levanta reflexões sobre os desafios e as implicações éticas dessa revolução. Se a ciência realmente puder reverter o envelhecimento e prolongar a vida por muitas décadas, como isso afetará a sociedade?
Diretor do filme tem forte conexão com o Brasil
O documentário foi dirigido pelo premiado cineasta Michal Siewierski, que já produziu obras de grande repercussão global, como “Food Choices” e “Diet Fiction”. Com experiência em produção televisiva e cinematográfica, Siewierski decidiu combinar sua paixão pela saúde e biohacking para criar um filme inovador sobre longevidade.
O diretor possui uma forte ligação com o Brasil, onde viveu por 16 anos e estudou Engenharia Florestal na Universidade de Brasília (UnB). Fluente em português, ele visita frequentemente o país para reencontrar amigos e familiares.
“Esta tem sido uma jornada incrível. Foram cinco anos de trabalho e mais de 70 entrevistas gravadas ao redor do mundo. Nunca imaginei me tornar tão profundamente apaixonado por esse assunto”, revelou Siewierski.
O impacto do filme e o futuro da longevidade
Além de trazer descobertas científicas, “Hackers da Longevidade” inicia um debate global sobre o futuro da vida humana. À medida que a curiosidade pública e o interesse da mídia pelo tema crescem, o documentário propõe uma nova visão sobre o envelhecimento, sugerindo que ele pode se tornar algo do passado.
A pergunta que fica é: estamos prontos para uma realidade onde viver até 200 anos pode ser possível?
