Brasília – O governo federal anunciou, nesta quarta-feira (12), R$ 112,9 bilhões em investimentos na indústria de defesa para fortalecer soberania e exportações, abrangendo tecnologias estratégicas como lançadores de foguetes, radares e satélites. O montante faz parte da Missão 6 do programa Nova Indústria Brasil (NIB), que completou um ano em janeiro.
Dos recursos totais, R$ 79,8 bilhões vêm do setor público e R$ 33,1 bilhões do setor privado, impulsionando o desenvolvimento de equipamentos militares, inovação tecnológica e exportações brasileiras. O anúncio foi feito durante evento no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin.
💬 “Só na área de defesa, exportamos US$ 1,8 bilhão em 2024, um aumento de 22% em relação a 2023”, destacou Alckmin, reforçando a importância do setor para a economia nacional.
Indústria de defesa impulsiona inovação e exportações
A Missão 6 tem como objetivo fortalecer a indústria nacional de defesa e consolidar o Brasil como um exportador de alta tecnologia. Os investimentos incluem o PAC Defesa, que direcionará R$ 31,4 bilhões para projetos como:
Caça Gripen ✈️
Cargueiro militar KC-390 🚛
Viaturas blindadas e fragatas 🚢
Submarinos para a Marinha ⚓
Além disso, R$ 23,7 bilhões serão investidos no setor aeroespacial e defesa, R$ 8,6 bilhões no setor nuclear e R$ 787 milhões em segurança.
Parcerias e novos financiamentos
Durante o evento, a Embraer assinou contratos de financiamento que somam R$ 2,4 bilhões, com apoio do BNDES e da Finep. O investimento ajudará na produção de 16 aeronaves para uma companhia aérea dos Estados Unidos e no desenvolvimento de novas tecnologias aeroespaciais.
A Finep, por sua vez, já investiu R$ 4,2 bilhões em projetos estratégicos, como:
🚀 Reator multipropósito brasileiro
🚀 Foguete para veículos hipersônicos
Meta de soberania tecnológica
Atualmente, o Brasil domina 42,7% das tecnologias críticas para defesa e busca atingir 55% até 2026 e 75% até 2033. O avanço é fundamental para reduzir a dependência de importações e ampliar a competitividade do país no setor militar e aeroespacial.
A expansão da indústria de defesa fortalece a soberania nacional, gera empregos qualificados e amplia as exportações brasileiras de tecnologia. Com os investimentos anunciados, o Brasil se posiciona como um player global na área de defesa e inovação, consolidando sua presença no mercado internacional.
Nos próximos anos, o país pode aumentar sua participação no setor aeroespacial e militar, tornando-se referência em inovação e segurança.
