Teresina, 13 de fevereiro de 2025
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O cerco a Lula se fecha

Reeleição de Lula ameaçada: crises, avanços da direita e falta de nomes ameaçam a esquerda no Brasil
Cenário desafiador para Lula e a esquerda no Brasil em 2026.

A política brasileira é feita de ciclos, e Lula parece entrar em um de desgaste acelerado. O escândalo no Ministério do Desenvolvimento Social, e, agora, a queda expressiva em sua popularidade compõem um cenário de enfraquecimento do governo. O presidente, outrora um mestre na arte de controlar a narrativa, começa a ver seu prestígio desmoronar diante de uma sucessão de crises.

O escândalo das “quentinhas fantasmas” e o desgaste de Wellington Dias

O Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pelo Bolsa Família e outras políticas voltadas aos mais pobres, tornou-se epicentro de um novo escândalo. Um contrato milionário com uma ONG ligada a ex-assessores do PT foi revelado como um esquema de fornecimento fictício de refeições. A oposição não perdeu tempo: Flávio Bolsonaro acionou o Tribunal de Contas da União (TCU), cobrando a exoneração imediata do ministro Wellington Dias.

O caso ilustra o problema crônico da máquina pública brasileira: contratos direcionados, dinheiro público evaporado e uma resposta burocrática que pouco convence. O governo suspendeu o contrato e prometeu investigar, mas o estrago está feito.

Se Wellington Dias for demitido, será um duro golpe para Lula. Se permanecer, será um ministro sangrando, um símbolo da fragilidade do governo. A essa altura, o Planalto já não tem boas saídas.

A popularidade de Lula em queda e o risco do isolamento

Mas o que mais assusta o Planalto são os números. A nova pesquisa de opinião confirma o que já se percebia nas ruas: a desaprovação de Lula cresce, e sua base de apoio se deteriora. O otimismo do início do governo deu lugar à frustração, impulsionada pelo alto custo de vida, promessas não cumpridas e a percepção de um governo atolado em escândalos.

Lula ainda mantém um núcleo de apoio fiel, mas a erosão de sua popularidade segue uma trajetória preocupante. A desilusão da classe média, o desgaste entre setores da esquerda e o crescimento da oposição nas redes sociais fazem com que o governo perca terreno rapidamente.

O jogo político se move rápido. Se o Planalto não reagir, 2026 pode chegar antes do esperado.

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