Brasil, 14 de junho de 2025
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Grupo João Santos inicia venda de ativos para arrecadar até R$ 920 milhões e pagar credores

Os recursos serão usados para quitação de dívidas trabalhistas e tributárias, conforme decisão homologada pela Justiça em fevereiro de 2025. A empresa enfrenta desafios financeiros e busca retomar sua posição no mercado cimenteiro, apostando na reestruturação e retomada de operações industriais.

O Grupo João Santos, um dos maiores conglomerados do setor cimenteiro no Brasil, iniciou a venda de ativos não estratégicos como parte de seu plano de recuperação judicial, homologado pela Justiça em fevereiro de 2025. A expectativa é que a desmobilização de bens gere entre R$ 800 milhões e R$ 920 milhões, valores que serão utilizados para quitação de obrigações tributárias e pagamento de credores, com prioridade para os trabalhistas.

A venda faz parte de um movimento estratégico para reestruturar as finanças do grupo e permitir sua recuperação após anos de dificuldades financeiras. A companhia, que passou por uma mudança na gestão em agosto de 2022, busca retomar sua posição no mercado cimenteiro brasileiro com a reestruturação de dívidas e reativação de operações industriais.


Venda de ativos imobiliários e plano de recuperação judicial

Os ativos a serem vendidos pelo Grupo João Santos incluem propriedades imobiliárias, terrenos rurais e estruturas industriais desativadas. Entre os principais ativos destacados está a Usina Santa Tereza, localizada em Goiana (PE), que integra a lista de bens que serão comercializados para levantar os recursos necessários à recuperação financeira da empresa.

A recuperação judicial do grupo foi homologada pela Justiça após aprovação da assembleia geral de credores, que concordou com a venda dos ativos como parte da estratégia de reestruturação das dívidas.

Principais pontos do plano de recuperação judicial:

Arrecadação entre R$ 800 milhões e R$ 920 milhões com a venda dos ativos.
Prioridade no pagamento de credores trabalhistas.
Reorganização da operação industrial para retomada do crescimento.

Com a venda dos ativos, a empresa pretende cumprir os prazos estabelecidos no plano judicial e garantir a estabilidade financeira necessária para continuar operando no setor de cimento.


Histórico da crise e desafios do Grupo João Santos

Nos últimos anos, o Grupo João Santos enfrentou uma crise financeira significativa, impactado por uma combinação de fatores econômicos e operacionais. Entre os principais desafios enfrentados pela empresa estavam:

Queda na demanda por cimento devido à desaceleração do setor de construção civil.
Acúmulo de dívidas trabalhistas e tributárias, que pressionaram o fluxo de caixa da companhia.
Dificuldades operacionais, que levaram ao fechamento temporário de algumas unidades industriais.

A decisão de entrar em recuperação judicial foi um passo necessário para evitar a falência e permitir uma reorganização estruturada das finanças. Desde então, a nova gestão tem focado na reestruturação de ativos, retomada da produção e cumprimento das obrigações financeiras.


Pagamento de credores e perspectivas futuras

Uma das prioridades do Grupo João Santos dentro do plano de recuperação judicial é o pagamento dos credores trabalhistas, que já começou a ser realizado. O compromisso da empresa é quitar todas as dívidas dentro do prazo estabelecido no plano, garantindo a regularização das pendências financeiras.

Além da venda de ativos, a companhia trabalha para reestabelecer sua competitividade no mercado cimenteiro, com investimentos na modernização das fábricas e na reabertura de unidades produtivas.

O que esperar para os próximos meses?

Consolidação da venda dos ativos não estratégicos para arrecadar os valores previstos.
Cumprimento do cronograma de pagamento dos credores.
Reestruturação operacional e retomada de investimentos no setor cimenteiro.

A venda dos ativos marca um passo importante na recuperação financeira do Grupo João Santos, permitindo que a empresa sane suas dívidas e volte a crescer no mercado brasileiro.


O Grupo João Santos avança em seu processo de recuperação judicial com a venda de ativos não estratégicos, visando arrecadar até R$ 920 milhões para quitar dívidas trabalhistas e tributárias. A estratégia faz parte do plano homologado pela Justiça e representa um movimento essencial para a reestruturação financeira da companhia.

Com a retomada das operações industriais e o cumprimento dos pagamentos aos credores, o grupo busca reconquistar sua relevância no setor cimenteiro e garantir um futuro sustentável para suas atividades.


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