São Paulo – Um temporal de grande intensidade atingiu a região metropolitana de São Paulo, causando alagamentos e deixando 151 mil domicílios sem luz, com a maioria dos incidentes concentrados na capital. A Defesa Civil emitiu alertas de condições severas devido ao impacto das fortes chuvas.

Temporal em São Paulo tem consequências para população

O temporal que varreu a região metropolitana de São Paulo trouxe consigo uma série de transtornos. Com o deslocamento das nuvens de tempestade do ABC para as regiões norte e oeste da capital, houve extravasamento de córregos, especialmente na bacia do Tietê, resultando em alagamentos significativos.

No auge da tempestade, cerca de 151 mil residências ficaram sem energia elétrica, sendo 118 mil apenas na capital. A Defesa Civil estadual, que já havia emitido três alertas de condições severas no ano, disparou um quarto aviso para a população.

Granizo e alagamentos na capital

Durante o temporal, a cidade de São Paulo entrou em estado de alerta para enchentes, mantendo o aviso até as 21h. Foram registrados 21 pontos de alagamento, incluindo locais críticos na marginal Tietê que permaneceram intransitáveis. A zona leste também reportou ocorrência de granizo.

Previsão do tempo para os próximos dias

De acordo com a Defesa Civil estadual, as condições meteorológicas no estado de São Paulo devem mudar nos próximos dias. Com a redução da umidade e o afastamento da frente fria, espera-se chuvas abaixo da média, mas ainda há risco de fenômenos isolados como raios, granizo e rajadas de vento.

Veja aqui a previsão do tempo em São Paulo

Áreas mais vulneráveis às chuvas intensas em São Paulo

Chuvas intensas ameaçam diversas regiões de São Paulo, incluindo as marginais Tietê e Pinheiros, o litoral e cidades do interior. Veja os principais riscos e medidas preventivas.

Com a chegada do período chuvoso, diversas regiões do estado de São Paulo enfrentam riscos elevados de alagamentos, enchentes e deslizamentos de terra. As áreas mais vulneráveis incluem zonas urbanas próximas a rios, encostas e regiões litorâneas, onde o volume de chuvas pode causar impactos significativos à população.

Principais áreas de risco em SP

1. Marginais dos Rios Tietê e Pinheiros

As marginais Tietê e Pinheiros, que cortam a capital paulista, são altamente suscetíveis a inundações. O intenso fluxo de veículos aliado à impermeabilização do solo faz com que a água da chuva tenha pouca vazão, resultando em alagamentos frequentes.

2. Litoral Paulista

Cidades como Santos, Guarujá e Bertioga sofrem com o grande volume de chuvas, que frequentemente causa alagamentos e deslizamentos. A geografia da região, com morros e áreas densamente habitadas, aumenta o risco de tragédias, como os deslizamentos que já afetaram comunidades em anos anteriores.

3. Vale do Ribeira e Vale do Paraíba

No interior do estado, municípios dessas regiões estão sob alerta para enchentes e deslizamentos. O Vale do Ribeira, por exemplo, tem um histórico de impactos severos durante o período chuvoso, especialmente em áreas ribeirinhas.

4. Região Metropolitana de São Paulo

Municípios como Guarulhos, Franco da Rocha e Francisco Morato enfrentam riscos elevados devido ao volume pluviométrico intenso. Nessas localidades, ocupações em áreas de encostas e próximas a córregos aumentam a vulnerabilidade da população diante de fortes tempestades.

Fatores que agravam os riscos

• Impermeabilização do solo: A urbanização acelerada impede a absorção da água da chuva, aumentando os alagamentos.
• Ocupação irregular: Muitas áreas vulneráveis são ocupadas sem planejamento, aumentando a exposição a enchentes e deslizamentos.
• Mudanças climáticas: A intensificação de eventos climáticos extremos tem elevado a frequência e a intensidade das chuvas na região.

Medidas de Prevenção e Alerta

Diante dos riscos, a Defesa Civil e prefeituras locais monitoram as áreas críticas e emitem alertas para a população. Medidas como limpeza de bueiros, obras de drenagem e conscientização da população são essenciais para minimizar os impactos das chuvas intensas.

A recomendação para moradores dessas áreas é acompanhar os boletins meteorológicos, evitar transitar por regiões alagadas e seguir as orientações das autoridades em caso de emergência.