Teresina, 5 de fevereiro de 2025
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Partidos disputam espaços enquanto governo é pressionado por reforma ministerial

A reforma ministerial de Lula enfrenta incertezas, intensificando disputas entre PSD, PP e União Brasil. O cenário político se complica à medida que os partidos buscam assegurar espaços na Esplanada, enquanto o governo lida com pressões internas.
Lula faz ministério sobre reforma ministeral, mas elogia Gleisi. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Brasília – A reforma ministerial proposta por Lula está cercada de incertezas, o que tem gerado uma intensa competição entre os partidos. O PSD, por exemplo, está em uma luta para barrar a indicação de Arthur Lira (PP-AL) para o Ministério da Agricultura, uma posição que atualmente ocupa Carlos Fávaro, indicado pela bancada do PSD no Senado.

Disputas entre partidos

As contendas entre as legendas se intensificam, com congressistas divididos entre apoiar o pleito do PSD ou do PP. Mesmo com críticas de Gilberto Kassab, presidente do PSD, ao governo, a cobiça por cargos ministeriais continua a ser uma prioridade. Lira, por sua vez, expôs suas preocupações sobre a condução da economia e a necessidade de mudanças na estrutura do governo.

As alternativas e possíveis nomeações

A especulação sobre quem ocupará os ministérios é abundante. O PSD quer o Ministério do Turismo, atualmente sob Celso Sabino, do União Brasil, enquanto os líderes do governo no Congresso sugerem que o PT ainda pode manter a pasta da Secretaria de Relações Institucionais. O clima de incerteza é palpável, especialmente com Fávaro se reunindo com a bancada do PSD, que busca reafirmar seu apoio ao ministro da Agricultura.

Ceticismo nas possíveis mudanças

A possível entrada de Lira ou outros membros do PP no governo é vista com ceticismo, especialmente por conta da resistência de figuras do próprio partido, como o senador Ciro Nogueira, que avalia que o contexto político atual não favorece novas adesões.

Recentemente, Ciro afirmou que “a grande maioria do partido continua querendo ser oposição”, destacando que a decisão de Fufuca de aceitar um ministério é uma escolha pessoal e não reflete a posição do partido como um todo

Internamente, o governo também enfrenta tensões, com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, sob pressão em meio a rumores sobre uma possível troca com Alexandre Padilha, atual ministro de Relações Institucionais. Enquanto isso, Lula continua a articular para incluir Rodrigo Pacheco na Esplanada, o que pode significar um novo rearranjo em sua equipe.

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